O Jogo

Do abandono à meteorolog­ia

Suzuki oficializo­u a saída do MotoGP e deixou Mir e Rins à procura de lugar no MotoGP. Oliveira lembrou que o seu está seguro

- JOANA SILVA

Com o Grande Prémio de França à porta (domingo), o piloto português recordou a vitória no Grande Prémio da Indonésia em piso molhado, pois existe a possibilid­ade de nova corrida à chuva.

Embora ainda em negociaçõe­s com a Dorna, organizado­ra do MotoGP, para abandonar a categoria rainha no fim desta época, a Suzuki já comunicou oficialmen­te ser essa a sua intenção, alegando a necessidad­e de “cortar custos”, devido à “atual situação económica”. A decisão vai deixar desemprega­dos os espanhóis Joan

Mir, campeão em 2020, e Alex Rins, atual quarto do Mundial, pois ambos esperavam renovar com a Suzuki.

“Desde Jerez que estamos oficialmen­te no mercado. O meu agente vai ter mais trabalho do que o esperado. Está a falar com a Honda e com os diferentes construtor­es para tentar reparar o meu futuro. Não é fácil”, assumiu Mir em Le Mans, onde hoje se iniciam os treinos para o Grande Prémio de França, sexta prova da época. O jovem talento poderá tornar-se colega de Marc Márquez, tirando o lugar a Pol Espargaró. Este disse ontem que as notícias sobre a sua posição ameaçada eram

“fake news”, mas acabou por admitir que “o mercado é livre e se sair da Honda terei para onde ir”.

Alex Rins está em posição mais delicada e só sabe que o seu “manager vai ter muito trabalho”. Batendo à porta de todas as equipas, uma estará fechada, a da KTM. “Ainda não tenho novidades sobre o meu futuro, mas espero ter no final deste mês ou no início do próximo”, disse Miguel Oliveira sobre a sua renovação. Mais preocupado com o GP de França, o português pode ter um domingo com chuva, como na Indonésia, onde venceu. “Cada corrida é uma corrida”, comentou.

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Espanhol Alex Rins, da Suzuki, é quarto classifica­do do Mundial de MotoGP

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