O Jogo

Glasner exalta invencibil­idade

SUCESSO Treinador relembra os 13 jogos sem perder até conseguir levar o Frankfurt ao segundo troféu europeu

- FREDERICO BÁRTOLO PEDRO MIGUEL AZEVEDO

O treinador austríaco é o primeiro deste país a conquistar uma prova europeia desde que o mítico Ernst Happel, em 1983, pelo Hamburgo, conquistou a Taça dos Campeões.

Oliver Glasner guiou o Eintracht Frankfurt ao sonho europeu 42 anos depois e vincou que, apesar do desfecho favorável nas grandes penalidade­s, a solidez da equipa alemã é evidente face ao desempenho ao longo da competição: “Jogámos 13 vezes na Europa e não perdemos um único jogo. Não tenho palavras para descrever o que estes rapazes conseguira­m, o esforço que foi preciso para o alcançar. Tal só foi possível com o esforço de todos. Vamos celebrar isto vários dias”, antecipou o técnico, que foi o primeiro austríaco, desde 1983, a conquistar um troféu europeu, quebrando o jejum que durava desde Ernst Happel, conquistad­or da Taça dos Campeões pelo Hamburgo. O hiato alemão na própria competição, a segunda da UEFA, durava desde 1997 e foi amplamente festejado em Sevilha, mas também na Alemanha.

O guardião Trapp foi considerad­o “Hérois somos todos. Sem os adeptos não teria sido possível”

Trapp

jogador do E. Frankfurt o melhor em campo, mas distribuiu os louros pelo coletivo. “Herói? Não! Heróis somos todos. Sem os adeptos não teria sido possível”, disse, passando o microfone ao capitão Rode, que jogou em sacrifício a maior parte do tempo fruto de uma pancada sofrida na cabeça, que o fez sangrar e obrigou a jogar com a cabeça ligada: “A equipa é incrível e inexcedíve­l. Foi uma batalha muito dura, mais uma. Esta foi uma jornada épica. Estávamos longe de pensar que isto era possível quando começámos a caminhada”.

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Glasner conquistou o primeiro troféu na carreira
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