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RALI DE PORTUGAL Edição 55 da prova do Campeonato do Mundo (WRC) começa hoje, em Coimbra, tendo um painel de luxo encabeçado por Sébastien Loeb e Sébastien Ogier

- CATARINA DOMINGOS

Desde que o rali voltou ao Norte, em 2015, nenhum vencedor se repetiu. Essa tradição pode manter-se na estreia dos híbridos Rally1 em piso de terra, pois só Evans, Tanak, Neuville e Ogier o podem evitar.

Volvidos quase quatro meses da entrada do Campeonato do Mundo de ralis (WRC) na era híbrida, os novos Rally1 vão, finalmente, estrear-se em piso de terra, no Rali de Portugal. A quarta prova do calendário inicia-se hoje, com uma superespec­ial noturna em Coimbra, e até domingo vai perfazer 337,51 quilómetro­s cronometra­dos. A primeira etapa, que termina amanhã em Lousada, é pontuável para o Campeonato de Portugal de ralis.

Conhecido por arrastar multidões apaixonada­s para os troços, o evento foi eleito para assinalar as comemoraçõ­es dos 50 anos do Mundial, uma escolha justificad­a à medida que se foram conhecendo os contornos desta 55.ª edição. Entre muitas iniciativa­s que farão viajar no tempo, mais um recorde de participaç­ão a nível geral (100 inscritos), de carros Rally1 (12) e de cinco numa só equipa (Ford), há cinco antigos vencedores a correr e três campeões mundiais, combinando Sébastien Loeb (Ford), Sébastien Ogier (Toyota) e Ott Tanak (Hyundai) 18 títulos.

Desde o duelo travado na primeira prova do ano, em Monte Carlo, o regresso dos dois “Sébs”, agora a tempo parcial, era muito aguardado. Desta vez, o cenário pende mais para Ogier. Com cinco triunfos em solo nacional, o último em 2017, o francês de Gap tem uma oportunida­de de ouro para desempatar com Markku Alén e tornar-se recordista em Portugal: é oitavo e não vai abrir a estrada amanhã, pela primeira vez em 12 anos (!) – esse papel caberá ao prodígio

Kalle Rovanpera (Toyota), à procura de dar sequência aos triunfos na Suécia e na Croácia.

Numa situação idêntica à de Ogier estará Dani Sordo (Hyundai), a fazer a primeira prova da temporada e já designado para a Sardenha, mas todos podem ter aspirações. A verdade é que, desde que o rali regressou ao Norte, em 2015, nenhum desfecho foi igual, havendo seis vencedores distintos no mesmo número de edições!

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