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No Open de Genebra, João Sousa está nos quartos de final de singulares e com um pé na final de pares

- MANUEL PÉREZ

Empolgado pelo autoritári­o triunfo da véspera, o vimaranens­e assinou ontem uma jornada memorável: começou por ganhar ao 25.º mundial e prolongou o sucesso ao lado de Francisco Cabral.

Ao dizer, anteontem, após assinar a melhor exibição da época na terra batida, que “voltar aos bons triunfos é muito importante para a confiança”, João Sousa transmitia sinais de que esta semana, em Genebra, pode render mais do que uma boa preparação para Roland Garros. Ontem, viveu outra jornada com lugar de algum relevo no top das suas memórias. Começou por qualificar-se para os quartos de final de singulares, ao vencer o georgiano Nicola Basilashvi­li (25.º), 6-4 e 6-3 (1h24), voltando pouco mais de duas horas depois ao court para atingir as meias-finais de pares, na companhia de Kiko Cabral.

A 24.ª vitória sobre um jogador do top-25 assentou, uma vez mais, na grande intensidad­e colocada na discussão dos pontos, alguns resolvidos num só golpe, como se verifica no total de oito ases.

Hoje (14h00), encara mais um duro teste; não tanto pelo ranking (50.º) de Ilya Ivashka, mas bastante mais pelo também bom momento do bielorruss­o, vencedor do canadiano Shapovalov (15.º).

Um pouco mais tarde, nunca antes das 17h00, volta à

Francisco Cabral acção junto a Kiko Cabral, e as probabilid­ades de seguir para a final são favoráveis, visto o espanhol Andújar e o neerlandês Middelkoop estarem no quadro na condição de repescados. Para chegarem à meia-final, vimaranens­e e portuense tiveram de encontrar a chave de um “thriller”. Impuseram-se ao neerlandês Juilen-Roger (dois Grand Slams e uma ATP Finals) e ao salvadoren­ho Marcelo Arévalo (dois títulos ATP 250 e uma final ATP 500 este ano), por 7-5, 3-6 e 11/9. O super tiebreak – o nono consecutiv­o ganho por Cabral – quase se complicou face ao desperdíci­o das vantagens de 7/2 e 9/5.

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