Mourinho na “final mais importante”
CONFERENCE LEAGUE Treinador português da Roma considera, apesar das quatros finais que já disputou, que o jogo frente ao Feyenoord é especial
Admitindo que prosseguirá ao serviço da equipa italiana, José Mourinho quer quebrar, no fim desta sua primeira época, o ciclo menos conquistador da Roma, que não ganha um título desde 2008.
José Mourinho, treinador da Roma, em entrevista à Gazzetta dello Sport, atribuiu primazia total à decisão da Conference League, cuja final disputará para a semana (dia 25) frente ao Feyenoord, em comparação com as quatro finais europeias por si disputadas, já que a Roma não vence um título desde 2008. E admitiu permanecer no comando giallorossi.
Sobre a final da prova europeia, afirmou: “Começámos em agosto, com muitas viagens, jogos muito difíceis fora de casa e pagámos as consequências disso na Serie A. Jogar na Europa e, depois, jogar contra equipas que tiveram uma semana para se prepararem traduz-se em perdas de pontos. Apesar de a história e o prestígio desta competição serem diferentes, esta será a final mais importante da minha carreira. Já joguei outras mas esta será a mais importante e quero ganhá-la.”
“Eu gosto muito de estar aqui, isso é visível. Aceitei um perfil de projeto que dura três anos, depois vemos qual será o perfil do próximo projeto. Eu nem estou a pensar sair antes desses três anos. No futebol, o importante é hoje e amanhã, no máximo, e quero ficar aqui. É a melhor maneira que tenho de responder”, revelou ao jornal transalpino.
Questionado sobre as diferenças entre Roma e outros clubes onde teve sucesso, respondeu: “Sinto mais dificuldade em manter as pessoas focadas no que precisa ser feito antes da final. Dei exemplos internamente. No
Inter, antes da final da Liga dos Campeões, jogámos pelo título italiano e os jogadores só pensavam nisso. Aconteceu-me o mesmo no FC Porto. Aqui sinto uma euforia geral, que não ajuda a direcionar o foco para o jogo de sexta-feira (Serie A). Para mim, o próximo jogo é sempre o mais importante. Confesso que não é fácil, tentamos acertar as coisas internamente, mesmo com o Tiago Pinto. Esta situação decorre da alegria de jogar uma final e ter 50% de chance de levantar um troféu. Para mim, no entanto, a mentalidade deve estar focada no jogo de sexta-feira.”*
“Aceitei um perfil de projeto que dura três anos. Nem estou a pensar sair antes desses três anos completos”
José Mourinho
Treinador da Roma