“NA SELEÇÃO, NINGUÉM SE DESCULPA COM CANSAÇO”
Bruno Fernandes, do Manchester United, refutou a ideia de que passa por altos e baixos na Seleção, fazendo notar que faz tudo o que lhe pede o selecionar “a cada momento”
Caso seja aposta de Fernando Santos para o 11 que hoje defronta a Suíça, aquele que é uma das estrelas da Premier League chegará às 72 internacionalizações ao serviço da equipa das Quinas.
“Estou aqui é para fazer aquilo que [o míster] me pede a cada momento. Há jogos em que tenho de atacar mais e noutros defender mais”
Bruno Fernandes Jogador da Seleção
Se jogar frente à Suíça, bbb Bruno Fernandes cumprirá a sua 72.ª internacionalização. O médio do Manchester United, chamado à antevisão do confronto com os helvéticos, começou por se referir à gestão do cansaço: “Se queremos os jogadores ao mais alto nível, há que dar descanso. Mas, na Seleção, ninguém se desculpa com isso, nem diz que está cansado. É um privilégio estar aqui e temos de aproveitar esta oportunidade e dar o máximo”.
Sobre o jogo de hoje, frente a um adversário com “jogadores muito agressivos e fortes fisicamente no meiocampo”, fez notar o facto de ser “obrigatório vencer sempre com a camisola da seleção vestida”. “Sabemos a responsabilidade que é representar Portugal. Também sabemos aquilo que é esperado de nós, pela nossa qualidade, e o nosso objetivo é vencer. O mais importante é ganhar o próximo jogo”.
Por outro lado, refuta a ideia de que a Liga das Nações é uma prova de transição para algo mais importante: “Não olhamos para esta competição como uma preparação para o Mundial. É uma competição que queremos ganhar. Temos tempo para preparar o Mundial e depois cabe ao míster Fernando Santos escolher os melhores. O nosso foco passa por vencer novamente a Liga das Nações. O nosso objetivo imediato é vencer a Suíça, um jogo difícil.”
Questionado sobre alegados “altos e baixos na Seleção”, Bruno Fernandes contra-atacou: “Mas quem diz isso? Vocês [ jornalistas]? Tenho sido sempre convocado e tenho feito parte de quase todos os jogos. Portanto, o míster tem gostado, até aqui, do que tenho vindo a fazer, caso contrário não era aposta. Todos esperam que eu chegue à Seleção e faça golos em todos os jogos. Mas eu estou aqui é para fazer aquilo que me pede a cada momento. Há jogos em que tenho de atacar mais e noutros tenho de defender mais. Depende da estratégia para cada jogo. Tenho feito um bom trabalho na seleção, onde estou desde 2017”.