O Jogo

Uma hora para tocar o alarme

EQUILÍBRIO Itália marcou primeiro, aos 70’, mas alemães respondera­m de imediato na primeira ronda do Grupo A3

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ITÁLIA ALEMANHA

Estádio Renato Dall’Ara, em Bolonha Árbitro: Srdjan Jovanovic (Sérvia) ITÁLIA Donnarumma; Florenzi, Acerbi, Bastoni e Biraghi (Dimarco 80’); Cristante e Tonali (Pobega 80’); Politano (Gnonto 65’), Frattesi (Ricci 85’) e Pellegrini; Scamacca (Cancellier­i 85’) Treinador: Roberto Mancini ALEMANHA Neuer; Henrichs (Hofmann 59’), Sule, Rudiger e Kehrer; Kimmich e Goretzka (Gundogan 69’); Gnabry (Raum 80’), Muller (Havertz 70’) e Sané (Musiala 59’); Werner Treinador: Hansi Flick Golos: Pellegrini (70’), Kimmich (73’) Cartões amarelos: Pellegrini (51’), Kehrer (62’), Florenzi (62’), Tonali (66’), Bastoni (80’), Havertz (83’), Werner (89’) e Cancellier­i (90’+4’) Vermelhos: nada a assinalar

FRANCISCO SEBE

Após uma pesada e dolorosa bbb derrota (3-0) diante da Argentina na Finalíssim­a, a seleção de Itália estreou-se na terceira edição da Liga das Nações com um empate, 1-1, na receção à Alemanha. Um resultado que traduz de forma fiel o equilíbrio que pautou o duelo de Bolonha, com uma jovem“squadraazz­urra”adeixar algumas indicações boas e uma “Mannschaft” que ganhounova­vidaquando­levantou o ouro do banco. Contudo, até à hora de jogo, o embate de gigantes estava a ser parco em oportunida­des. O primeiro golo surgiu já aos 70 minutos, cortesiade­LorenzoPel­legrini, e a resposta visitante não tardou: aos 73’, Kimmich fixou o resultado final.

As duas formações apresentar­am-se em sistemas semelhante­s e encaixaram taticament­e. Os campeões da Europa foram criando perigo através de um par de incursões do gigante Scamacca, que, aos 35’, atirou ao poste. Os alemães não registaram chances flagrantes, mas Gnabry ainda testou a atenção de Donnarumma com um remate potente, logo aos 15’. Na segunda parte, por volta dos 60’, foi como se o despertado­r tivesse tocado. Flick fez entrar Musiala, seguido de Havertz, e o ataque germânico agitou-se. Pouco depois, porém, o jovem Gnonto (18 anos), um dos vários estreantes lançados por Mancini [ver caixa], arrancou pelo lado direito e serviu Pellegrini

– um dos melhores em campo –, que, na cara de Neuer, só teve de encostar.

O empate também nasceu pelo flanco direito da Alemanha:

Hofmann cruzou e Kimmich, de primeira, aproveitou alguma cerimónia para rematar a contar. Nos cerca de 20’ que se seguiram, o jogo foi muito mexido, mas Donnarumma impôs-se perante as ameaças e a igualdade resistiu até ao apito final.

Nas reações ao encontro, Hansi Flick, apesar de ter mantido a invencibil­idade ao leme da Alemanha, reconheceu que a sua equipa “devia ter feito mais e melhor”, enquanto Mancini manifestou “confiança total nos miúdos”, frisando que os seus jogadores “souberam sofrer quando foi preciso”.

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Tonali disputa um lance com o alemão Kimmich

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