António Oliveira é o quinto elemento
Cuiabá, que tenta fugir à zona de descida, tornou oficial a contratação do treinador. Há uma mão-cheia de lusos nos bancos
Depois de ter sido adjunto de Jesualdo Ferreira no Santos e técnico principal no At. Paranaense, o filho de Toni volta ao campeonato brasileiro, onde um quarto dos clubes tem treinadores portugueses
JOÃO ARAÚJO
António Oliveira regressou bbb ao Brasil, depois de ter orientado o Benfica B até final da temporada, para orientar o Cuiabá, onde o espera uma missão que, para já, tem aparência de poder ser delicada: o emblema do Mato Grosso ocupava o 17.º e primeiro dos quatro lugares de despromoção antes da jornada deste fim de semana, com oito pontos em outros tantos jogos.
Confirmado na noite de sexta-feira pelo Cuiabá, António Oliveira é esperado no início desta semana para começar a trabalhar, naquela que será a sua segunda experiência como técnico principal no Brasil. Depois de ter treinado os sub-23 do Santos e sido adjunto de Jesualdo Ferreira no Peixe, tornou-se, em 2020, treinador do Athletico Paranaense, que orientou em dois jogos nesse ano e durante grande parte do seguinte, acabando por sair após ser eliminado nas meias-finais do estadual do Paraná. Os seus números finais foram positivos, tendo obtido 21 vitórias nas 40 partidas em que liderou o Furacão, além de sete empates e 12 derrotas, nas várias competições que disputou.
Com o regresso do filho de Toni ao campeonato do Brasil, passam a ser cinco os treinadores portugueses na competição, a segunda nacionalidade mais representada – há 12 brasileiros e três argentinos –, sendo que dois deles estão na discussão pelo primeiro lugar (Abel, no Palmeiras,
e Vítor Pereira, no Corinthians), enquanto o Botafogo, de Luís Castro, e o Flamengo, de Paulo Sousa, ocupavam, à entrada para esta nona jornada, o sétimo e o oitavo lugar, respetivamente, a três pontos do trio de comandantes.
Ontem, o Cuiabá, ainda sob o comando do interino Luiz Fernando Iubel, deslocou-se ao campo do América e perdeu por 2-1.