“Quero continuar a jogar na Europa”
Bruno Brígido termina uma ligação de quatro anos ao clube, então indicado por Vaná (ex-FC Porto). De terceiro guarda-redes, passou a titular
O guarda-redes foi suplente de Caio Secco nas primeiras duas épocas, compatriota com quem aprendeu bastante e construiu uma relação forte. Agora, o objetivo é fazer uma carreira sólida.
ANDRÉ BASTOS
Chegou ao fim o ciclo de bbb Bruno Brígido no Feirense. O guarda-redes foi contratado em 2018/19, quando o emblema de Santa Maria da Feira ainda estava na Liga Bwin, por indicação de Vaná, que tinha trabalhado com ele no Coritiba (Brasil) e, no ano anterior, tinha sido transferido para o FC Porto. Os primeiros dois anos de Brígido foram passados na sombra do compatriota Caio Secco, mas nos últimos dois o brasileiro impôs-se numa equipa que lutou até às últimas jornadas pela subida de divisão. “Foi a minha primeira experiência na Europa, que era um sonho para realizar. Também tinha a opção de ficar no Guarani (Brasil), mas optei pelo Feirense porque queria experimentar uma liga diferente e vim com ambição e vontade”, contou a O JOGO, revelando que o primeiro ano foi o menos positivo dos quatro que leva em Portugal. “Infelizmente, nessa época acabámos por descer de divisão. Quatro ou cinco meses depois de cá chegar sofri uma pneumonia e estive cerca de um mês afastado dos relvados. Tirando esse primeiro ano, em que tive imprevistos e infelicidades, o balanço é positivo, com o Feirense a lutar sempre até às últimas jornadas pela subida de divisão”, sublinhou. Sobre a luta pela titularidade com Caio Secco, o guardião “ganhou um amigo para a vida, com quem aprendeu bastante” e até o convidou para ser padrinho de casamento, devido ao grau de afinidade criado pelo convívio entre duas famílias, mas o nascimento do filho Samuel, que tem pouco mais de 15 dias, vai impedir que Brígido viaje para o Brasil. E isso também pode pesar na hora de decidir o futuro: “Tenho algumas situações no Brasil, mas quero continuar na Europa. Mais um ano em Portugal e já consigo ter a dupla nacionalidade”, sintetizou, explicando que no início desta época esteve para sair, motivo que o levou a ser terceira opção. “Houve um desinvestimento e fui colocado no mercado. Entretanto, as coisas não evoluíram da forma como queríamos. Quando o mercado fechou, era o terceiro guarda-redes. Entretanto, houve a lesão do Igor, o Arthur que era o segundo assumiu a titularidade e o Rui Ferreira achou que a minha entrada iria acrescentar. Consegui ajudar o Feirense a fazer uma boa campanha, pois era um dos mais experientes do plantel”, explicou.
“Tirando o primeiro ano, o balanço é positivo, com o Feirense a lutar pela subida” Bruno Brígido Guarda-redes do Feirense