LILLE QUER APOSTAR EM PAULO FONSECA
FRANÇA Técnico português já foi contactado e aguarda por uma proposta oficial de um clube que lhe agrada
Concluída uma época dececionante, depois do título nacional em 2020/21, os acionistas pretendem mudanças que passam pela saída do técnico Jocelyn Gourvennec e do atual presidente.
ANTÓNIO PIRES PAULO NUNES TEIXEIRA
Sem clube desde a saída bbb da Roma na época passada, Paulo Fonseca pode estar em vias de regressar ao ativo em 2022/2023. O Lille está interessado no treinador português e ao que O JOGO apurou, a hipótese de rumar ao clube que conta com José Fonte (capitão), Tiago Djaló e Renato Sanches agrada a Paulo Fonseca, que aguarda agora pela formalização de uma proposta que lhe permita avaliar as condições antes de decidir avançar para as negociações.
Campeão há duas temporadas, o Lille teve uma época dececionante. Terminou a Ligue 1 num modesto 10.º lugar e nem a presença nos oitavos de final da Liga dos Campeões, onde caiu diante do Chelsea, apaga as críticas de que o emblema foi alvo. A saída do treinador Jocelyn Gourvennec será formalizada em breve e no plano de reestruturação para o futuro, o fim de linha para o presidente Olivier Létang parece ser incontornável, numa destituição equacionada pelos acionistas do Lille, que não competirá nas provas da UEFA em 2022/23, por via da classificação na liga.
Já contactado pelo clube francês, Paulo Fonseca é encarado como uma boa solução para assumir os destinos do clube que perdeu Xeka, centrocampista português em final de contrato e que não renovou.
Caso haja entendimento entre ambas as partes, Paulo Fonseca irá iniciar a terceira experiência fora de Portugal, depois de ter liderado o Shakhtar entre 2016 e 2019 e a Roma de 2019 a 2021. Tricampeão no clube ucraniano, no palmarés, entre outras conquistas, o treinador de 49 anos tem ainda uma Taça de Portugal erguida ao serviço do Braga e uma Supertaça, conquistada com as cores do FC Porto. Recorde-se que Paulo Fonseca estava a residir na Ucrânia e viveu uma autêntica odisseia para deixar o país, logo no início da invasão russa.