O Jogo

SPORTING COM A FINAL À VISTA

HÓQUEI EM PATINS Terceiro dérbi das meias-finais do play-off foi dominado pelo Sporting e mais tranquilo do que disputado sábado, na Luz

- CATARINA DOMINGOS

Num dérbi sem cenas semelhante­s bbb às ocorridas no jogo 2, de sábado, o Sporting bateu o Benfica, por 4-2, colocando-se a um triunfo da final do play-off do Nacional da 1.ª Divisão, onde já está o FC Porto, que afastou o Barcelos nas grandes penalidade­s. “O último jogo não foi bom para ninguém, espero que este tenha sido um bom ponto de partida”, comentou o técnico das águias, Nuno Resende, enquanto o homólogo Paulo Freitas falou de “um descontrol­o total de parte a parte” no último desafio, dizendo-se “preparado para as consequênc­ias”.

Com quatro jogadores implicados na confusão da Luz em rinque – os castigos a Ferrant Font, João Souto, Pedro Henriques e Edu Lamas ficaram em suspenso após recurso dos clubes; só Henrique Magalhães não foi mesmo opção, porque tinha visto cartão vermelho no dérbi anterior –, os leões foram quase sempre superiores ao rival, resistindo à situação de under-play em vários momentos da partida e não atingindo um resultado mais expressivo no Pavilhão João Rocha por conta do guardião encarnado Pedro Henriques.

Ainda assim, foram os visitantes a abrir o marcador, com um remate de primeira de Lucas Ordoñez (seis minutos), que voltaria a testar André Girão logo a seguir, enquanto os anfitriões respondera­m com uma bola a passar rente da baliza adversária. O empate surgiu a meio da primeira parte, com um cruzamento rápido do aniversari­ante Toni Perez para Ferran Font.

A três minutos do intervalo, Gonzalo Romero aproveitou, à segunda, um livre direto na sequência de cartão azul mostrado a Carlos Nicolia para fazer o 2-1, mas os leões já justificav­am a vantagem há algum tempo, pois só Henriques continuava a valer aos encarnados, com uma sequência de quatro defesas. A formação da Luz foi evidencian­do dificuldad­es no ataque, chegando a esgotar os 45 segundos, com os problemas a persistir no segundo tempo, mesmo benefician­do de alturas de powerplay.

Ao rematar ao poste, Carlos Nicolia falhou o primeiro de quatro livres diretos do Benfica, mas, no Sporting, o desempenho foi igual (também

“Assistimos a um grande jogo de hóquei e fomos melhores em todos os momentos” Paulo Freitas Treinador do Sporting “Ganhou a equipa que foi mais eficaz. Em power-play, temos de ter mais lucidez”

Nuno Resende Treinador do Benfica

quatro livres diretos falhados). Coube a Verona aumentar a vantagem verde e branca, de meia-distância, com a bola a bater nas costas de guarda-redes contrário; e a João Souto assinar o tento da tranquilid­ade. Entre duas bolas paradas desperdiça­das na sequência dos azuis a

Gonzalo Romero e Matias Platero, Ordoñez ainda reduziu para o Benfica, mas a desvantage­m na eliminatór­ia estava confirmada, sendo o jogo de sexta-feira (17h00) de tudo ou nada. Uma eventual negra está agendada para dia 12 (18h30), no Pavilhão João Rocha.

 ?? ??
 ?? ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal