O Jogo

Bernardo Silva é o rei das assistênci­as

Na “era Fernando Santos” não há ninguém que ofereça tantos golos como o esquerdino. Cristiano Ronaldo é o mais beneficiad­o Com os “passes de morte” que fez para os golos de Gonçalo Guedes e João Cancelo com a Chéquia, Bernardo Silva distanciou­se de Quares

- MANUEL CASACA

Bernardo Silva virou o rei das assistênci­as da seleção na “era Fernando Santos”, somando 19 passes para os golos dos companheir­os. Com a Chéquia fez mais dois passes magistrais, para Gonçalo Guedes e para João Cancelo, o “velho” companheir­o com quem joga nos Cityzens e que já conhece desde o tempo nas camadas jovens do Benfica.

Com 19 assistênci­as, distanciou-se de Ricardo Quaresma (17) e de Cristiano Ronaldo (10). O capitão da Seleção Nacional até é o jogador que mais beneficiou dos passes milimétric­os de Bernardo Silva, somando seis golos (ver quadro à parte).

Já com 69 jogos pela seleção A, estreou-se a 31 de março de 2015, num particular com Cabo Verde, no Estádio António Coimbra da Mota, sob o comando de Fernando Santos. Desde essa altura, soma 19 assistênci­as e oito golos.

A importânci­a de Bernardo Silva na Seleção tem crescido imenso, tornando-o num dos imprescind­íveis para Fernando Santos, seja a jogar a partir de uma das alas ou,

Bernardo Silva fez os passes para os dois golos de Portugal contra a Chéquia

como tem acontecido nos últimos jogos, como médio interior esquerdo. O jogador do Manchester City sente-se confortáve­l na tarefa que Fernando Santos lhe deu, pelo menos enquanto “tiver pilhas”, como disse o selecionad­or nacional no final do jogo com a Chéquia. O cansaço tem sido evidente para um jogador que já leva 59 partidas em todas as competiçõe­s em 2021/22 pelo Manchester City e pela Seleção, totalizand­o 4619 minutos.

Cada vez mais influente no clube e na Seleção, Bernardo Silva tem mexido com o mercado. O Barcelona está interessad­o e terá mesmo sido tema de conversa, esta semana, num jantar entre entre elementos da direção dos culés, onde estiveram o presidente Joan Laporta, Rafael Yuste, Mateu Alemany, Jordi Cruyff e o empresário Jorge Mendes.”Quando a época acabar, veremos o que acontece...”, respondeu o esquerdino, anteontem, depois da vitória de Portugal sobre os checos.

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