O Jogo

Foi como jogar em casa, pois claro

Os adeptos portuguese­s espalharam­se pelo recinto e complicara­m a vida dos helvéticos.

- —T.A.

O quarto jogo da Seleção Nacional na Liga das Nações teve direito a uma enchente e, sem surpresa, foi como se a equipa tivesse jogado em casa. Com capacidade para 30 mil lugares, o Estádio de Genebra, casa do Servette, encheu e foi difícil perceber qual a seleção que contou com mais apoio, tanto mais que o vermelho, para um lado e para o outro, dominou o cenário, notandose também uma convivênci­a exemplar entre os apoiantes. Ainda que houvesse um setor destinado ao visitante, os adeptos portuguese­s, com uma forte presença na Suíça, espalharam-se um pouco por todas as bancadas, à exceção de uma atrás da baliza, e coloriram o ambiente de uma forma impression­ante. Perto de voltarem a Portugal para o habitual período de férias, os adeptos aproveitar­am para matar saudades da Seleção Nacional e do início ao fim do jogo não se contiveram nos cânticos ou nos assobios para os suíços, todos eles equipados a rigor, a maioria com camisolas recentes, mas também alguns com outras bem mais antigas.

Na Suíça trabalham mais de 200 mil portuguese­s e na região de Genebra existe uma forte comunidade lusitana, pelo que os bilhetes para o duelo com a seleção helvética esgotaram rapidament­e. Ainda assim, ontem também havia quem revendesse o ingresso a troco de 100 euros nas imediações do recinto. A ausência de Cristiano Ronaldo, que tal como Raphael Guereiro e João Moutinho foi alvo de gestão física por parte do sele cio na dor nacional após uma época longa e desgastant­e, causou naturalmen­te impacto nos adeptos portuguese­s, dado que funcionava como cabeça de cartaz, mas não foi suficiente para diminuir o entusiasmo prestado à equipa nacional.

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As bancadas “vestiram” as cores lusitanas

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