Luiz Phellype prefere continuar na Europa
Avançado brasileiro foi sondado por clube do Japão, mas mantém a confiança de que prosseguirá a carreira no Velho Continente
Jogador recuperou de uma lesão grave no joelho e crê que os oito golos que marcou pelo OFI Creta, na Grécia, lhe abrirão portas. Tem contrato até 2024 e desconhece os planos do Sporting para o seu futuro.
Luiz Phellype, ao que O JOGO apurou, tem como prioridade continuar na Europa, privilegiando o projeto desportivo e as oportunidades de ser titular. O avançado – considerado um excedentário pelo Sporting que deseja vendê-lo – está a usufruir de um período de férias no Rio de Janeiro e mantém-se atento a possíveis interessados no seu concurso. A única sondagem concreta até aqui surgiu de um clube de topo no Japão, porém a hipótese não encantou o brasileiro, que aguarda por ofertas em clubes europeus sabendo que no Brasil tem ainda boa cotação, nomeadamente junto do Grémio e do São Paulo.
De acordo com as informações recolhidas pelo nosso jornal, o jogador ainda não foi informado pela SAD do Sporting se conta ou não para Rúben Amorim, mas terá o plano de se apresentar em Alcochete caso não receba indicação contrária. A conversa com os dirigentes do Sporting deverá ocorrer esta semana. Aos 28 anos, e com contrato até 2024, a prioridade do ex-Paços de Ferreira é encontrar um clube onde possa ser figura do ataque de modo a valorizar-se para voos mais altos no futuro. A ida para os Açores, por empréstimo ao Santa Clara, não correu bem, pois só marcou um golo, mas a segunda metade da época na ilha grega de Creta compensou: fez oito golos em 13 jogos pelo OFI, clube que está interessado em contratá-lo, embora tenha dificuldades para cobrir o salário que o atleta aufere, justamente uma das razões que levou o Santa Clara a prescindir dos seus serviços em janeiro último.
Em 2018/19, Luiz Phellype marcou oito golos pelos leões, na época seguinte fez nove, atingindo a cotação de 10 M€ no mercado, valor que se esfumou após sofrer uma rotura do ligamento cruzado no joelho direito, em janeiro de 2020, e só debelada no ano seguinte, com quase 14 meses de ausência dos relvados.