SPORTING VOLTA A FESTEJAR
Recorde: depois de sete epocas de interregno, Sporting conquistou a 16. Taca de Portugal Foram precisos oitenta minutos para os leões superarem o FC Porto, conquistarem a 16.ª Taça de Portugal e travarem a série vitoriosa dos dragões
“Nos últimos minutos, quem falhasse perderia. As duas equipas estavam cansadas, mas não atiramos a toalha ao chão e fomos para cima deles” Kiko Costa Jogador do Sporting
“Foi um jogo fantástico e intenso entre duas grandes equipas e uma menos boa, porque os melhores ficaram em casa” Rui Silva Jogador do FC Porto
●●● O Sporting conquistou a 16.ª Taça de Portugal de andebol, ao derrotar o FC Porto, por 35-36, num jogo com 80 minutos, pleno de intensidade, muita luta e uma tremenda entrega por parte dos atletas. Com esta conquista, os verdes e brancos regressaram aos títulos, depois do campeonato de 2017/18, cimentaram a liderança no “ranking” da Taça de Portugal e interromperam uma série fantástica dos dragões, que tinham ganho as últimas sete competições nacionais – três campeonatos, duas Taças de Portugal e duas Supertaças –, registo apenas superado pelas nove consecutivas do ABC – três campeonatos, três Taças de Portugal e três Supertaças –, entre 1990/91 e 1992/93.
Quem se deslocou ao Centro de Desportos de Matosinhos, como Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, nem precisou de ementa, tal era a fartura do prato que ambas as equipas tinham para servir. Foram 60 minutos, mais dois prolongamentos, com emoção constante.
O FC Porto entrou a perder, 0-2, e praticamente em inferioridade numérica, uma vez que, com um minuto e dez segundos, Victor Iturriza já estava excluído, por falta sobre Kiko Costa. Um lance em que a sanção disciplinar foi exagerada, sinal de um critério rigoroso que não se manteve.
Com um parcial de 3-0, os azuis e brancos deram a volta ao marcador e, depois de assentarem o seu jogo, dominaram a primeira parte, tendo chegado à máxima vantagem registada durante os 80 minutos, cinco golos, aos 13-8 e 1510. No entanto, permitindo três golos sem resposta ao Sporting, o intervalo chegou com 15-13.
Na segunda parte, os homens de Magnus Andersson foram mantendo a distância nas duas/três bolas, com os lisboetas a nunca atirarem a toalha ao chão. Depois de ter estado várias vezes a um golo, o Sporting fez um parcial de 4-0 e o marcador passou de 24-21 para 24-25. Faltavam três minutos, que se esgotaram com o 26-26. E foram precisos dois prolongamentos, pois o primeiro terminou com 30 igual. O Sporting entrou depois com 2-0 no segundo, tal como o FC Porto no primeiro, mas soube gerir melhor a vantagem.