O Jogo

Kenji Gorré “feliz” na liga portuguesa

A viver um dos melhores momentos da carreira, o extremo sente que está no lugar certo.

- CRISTINA AGUIAR

Kenji Gorré colocou o seu nome em destaque na última temporada, ao serviço do Boavista, com quatro golos e outras tantas assistênci­as. Uma amostra do quanto o extremo se sente “feliz” a jogar no campeonato português. Pela forma emotiva como se expressou numa entrevista ao “soccer hub”, Gorré está, definitiva­mente, no seu melhor momento. “É uma Liga onde possosobre­ssair.Gostomuito, desfruto em jogar e sinto que tenho impacto na equipa”, conta, sorridente, o internacio­nal de Curaçau.

Aliás, a opção de trocar os Países Baixos pelo Curaçau deixou a sua “mãe orgulhosa”, recorda, com um brilho nos olhos, satisfeito por ter anuído ao pedido do selecionad­or daquela pequena ilha das Antilhas . “Era uma oportunida­de maravilhos­a para ajudar a colocar o Curaçau no mapa”, relata Kenji Gorré, reconhecen­do que tomou a decisão certa.

Numa viagem pelo seu passado, em especial pelos escalões de formação do Manchester United , Gorré recorda a possibilid­ade de ter “evoluído e aprendido com os melhores”, e por ter recebido indicações sempre especiais de “Sir”Alex Ferguson, o mesmo que lhe comunicou que o seu destino não seria o Manchester. O seu coração partiu-se em dois, mas as palavras sábias do seu pai inspiram-no a encarar o futuro com cabeça erguida. “Se uma porta se fecha, outra se abrirá. Eu ouvi isso e tive a certeza que era o melhor para mim”, diz Gorré, orgulhoso por ter dado ouvidos ao pai, de resto, o seu “grande exemplo. “Ele é o meu conselheir­o, agente e nunca me pressionou”, realçou.

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Kenji Gorré seguiu os conselhos do pai

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