O Jogo

“A Europa é o mínimo que podem pedir-nos”

Capitão Rochinha promete rigor, consistênc­ia e alegria na caminhada que agora se inicia e cuja primeira meta será a garantia de um lugar na fase de grupos da Conference League

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Extremo contou, em entrevista à Sport TV, como estão a ser estes primeiros dias nos bastidores do Vitória, onde se tenta resistir ao cansaço dos treinos, de olhos postos na UEFA.

MÓNICA SANTOS

“A pressão de ganhar tem de nos motivar”. Rochinha, 27 anos, capitão do Vitória, contou na Sport TV como o balneário encara a temporada que, no D. Afonso Henriques, arranca com a discussão de um lugar na fase de grupos da Conference League. “O mínimo que se pode pedir ao Vitória é estar nas competiçõe­s europeias todos os anos”, assumiu o extremo. “A dimensão, a massa associativ­a, as condições que tem” fazem da zona cimeira da tabela um alvo natural, e a ambição não se esgota aí. Querer “sempre algo mais” faz parte da cultura da casa e a comemoraçã­o dos 100 anos do emblema torna ainda mais especial a caminhada que se avizinha: “Estar no Vitória no ano do centenário é muito importante para o plantel todo. Queremos correspond­er a todas as expectativ­as do clube, que são altas. Têm de ser altas, num clube como este”. Passar “essa mística” ao balneário é também uma tarefa da pré-temporada. “Nunca desistir” é um lema que se incorpora no quotidiano, “seja nos jogos” ou nestes primeiros treinos, em que o corpo acusa a “adaptação ao esforço”: “Temos de puxar uns pelos outros”. Depois, há a outra parte dessa mística, traduzida em arrepios, quando o estádio embala o pontapé de saída ou reclama triunfos, que tenta passar-se aos mais novos no balneário. “Eles conhecem o Vitória, sabem o quão fervorosos são os adeptos e têm de olhar para isso de uma forma positiva, porque eles nunca vão deixar de nos apoiar. Se dermos tudo em campo, vão estar do nosso lado e essa é uma das forças a que temos de nos agarrar”. Para Rochinha, esta tarefa de capitão é simples: “Recebo [as caras novas] da mesma maneira que me receberam”. O resto é suor, “trabalhar e não desistir, seja no relvado, no ginásio, onde for”, para o plantel arrancar forte. Pepa, contou, “pediu que sejamos mais felizes em campo. Mais rigorosos no dia a dia, mas com um sorriso, tanto no treino como no jogo, porque depois as coisas vão acontecer da melhor maneira”, de preferênci­a sem tantos sobressalt­os como no último campeonato. A sintonia entre treinador e balneário foi mais um detalhe dos bastidores revelado por Rochinha: “Uma união tão boa só pode dar frutos, no futuro”. “[Pepa] pediu que sejamos mais felizes em campo. Mais rigorosos no dia a dia, mas com um sorriso, tanto no treino como no jogo, porque depois as coisas vão acontecer da melhor maneira”

ROCHINHA TEM 27 ANOS

E VAI PARA A QUINTA ÉPOCA

NO CLUBE. NA ÚLTIMA, FEZ SETE GOLOS E QUATRO

ASSISTÊNCI­AS

 ?? Capitão do V. Guimarães ?? Rochinha assume com muito orgulho o papel de capitão “Estar no Vitória no ano do centenário é muito importante para o plantel todo”
Rochinha
Capitão do V. Guimarães Rochinha assume com muito orgulho o papel de capitão “Estar no Vitória no ano do centenário é muito importante para o plantel todo” Rochinha

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