O Jogo

LUTA ALARGADA PELO

FEMININO Anfitriã Inglaterra e Áustria dão hoje, no Estádio Old Trafford, o pontapé de saída da 13.ª terceira edição do campeonato da Europa Portugal participa pela Rússia vez devido à exclusão da segunda Rivais:

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Repescagem:

Países Baixos (campeão), Suécia, vencedora da edição de 1984, e Suíça estão no grupo da Seleção

Consequênc­ia de uma competitiv­idade crescente, perspetiva-se a existência de várias seleções candidatas ao título, entre as quais os Países Baixos, Inglaterra, Espanha, Dinamarca ou Noruega.

PAULO NUNES TEIXEIRA

Adiado de 2021 para 2022, o Campeonato da Europa arranca hoje, com a final agendada para 31 de julho. Em Inglaterra, nação anfitriã pela segunda vez, 16 seleções disputam a conquista do troféu numacompet­içãoemques­urgem várias formações candidatas ao ceptro, resultado da evolução e competitiv­idade crescente em diversos campeonato­s. Campeãs em título, os Países Baixos integram este lote sob a liderança de Vivianne

Miedema, avançada bastante cobiçada, mas que renovoupel­oArsenal,ondeanotou 23 golos na época passada. Sem Anouk Dekker, central que fazia parte da equipa em 2017 e que representa o Braga atualmente, a formação laranja também enfrentou uma renovação técnica, pois Sarina Wiegman, que guiou a equipa ao título europeu, está agora no banco de Inglaterra, sucedendo a Phil Neville.

Mais uma vez na formação da casa, a treinadora neerlandes­a tem um grupo com potencial para atacar o título que nunca conquistou (foi vice-campeã em 1984 e 2009). Com um cresciment­o assinaláve­l nos últimos anos, alicerçado em muitas das jogadoras de um “super Barcelona”, a seleção espanhola é apontada como candidata, mas terá de superar as recentes baixas (ver peça debaixo do separador). Em fase de transição, a Alemanha é “só” quem mais títulos alcançou (oito) e nestas contas, as seleções da Dinamarca, finalista vencida em 2017, Noruega e Suécia, rival de Portugal na fase de grupos, não podem ser esquecidas.

A Seleção Nacional compete pela segunda vez no Europeu e a presença da equipa de Francisco Neto deve-se à invasão da Rússia à Ucrânia, à semelhança do que aconteceu com a seleção masculina da Dinamarca em 1992, quando foi chamada para render a Jugoslávia por força da Guerra dos Balcãs. Na altura, os nórdicos foram campeões... No caso nacional, as russas venceram Portugal no play-off, mas devido ao afastament­o das provas internacio­nais por parte da UEFA, a vaga foi ocupada pela turma das Quinas. Inserido no grupo dos Países Baixos, campeã em título, Suécia, terceira no último Mundial e vice-campeã olímpica, Portugal não terá tarefa fácil, mas o primeiro jogo com a Suíça (20.ª do ranking, ainda acima de Portugal, 30.º) pode abrir portas ao sonho de ultrapassa­r a fase de grupos e desde logo superar o desempenho de 2017. Nota para o selecionad­or das helvéticas: Nils Nielson levou a Dinamarca à última final.

Refira-se que o campeão europeu vai medir forças com o vencedor da Copa América’2022, competição que decorre em simultâneo com o Europeu. Será a primeira Finalíssim­a feminina da UEFA-CONMEBOL, prevista para se realizar na Europa, com a data a definir.

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