Laterais de peito aberto não temem concorrência

Zié Ouattara já jogou na Liga Bwin, pelo V. Guimarães, enquanto Moustapha Seck “amadureceu no estrangeiro”, com passagens pelo futebol espanhol, neerlandês e italiano foram Ouattara e Seck Zié Oficializados: Sampaio por Rodiney apresentados

O costa-marfinense e o senegalês reforçam as laterais da defesa, que estavam em défice no plantel, e, ambicionando convencer Paulo Sérgio, revelam desde já o gosto pelas incursões no ataque.

HÉLIO NASCIMENTO

Zié Ouattara e Moustapha ●●● Seck vieram reforçar as laterais do Portimonense e mostram-se determinados a agarrar a oportunidade, embora sejam conhecedores da concorrência que os espera. No caso do costa-marfinense, a aventura na Liga Bwin nem é totalmente nova, uma vez que em 2020/21 efetuou seis jogos pela equipa principal do Vitória de Guimarães. “Cheguei a Portugal com 18 anos e sinto que evoluí a cada época. Tenho a vantagem de conhecer o campeonato, é verdade, mas agora quero fazer muitos mais jogos”, afirma Zié, 22 anos, lateral-direito que na última campanha atuou apenas pelos sub-23 e equipa B dos vimaranenses.

Seck não tem a mesma rodagem no futebol português, já que esteve época e meia no Leixões, mas, em contrapartida, regista passagens por Espanha (fez a formação no Barcelona), Países Baixos e Itália (Lázio e Roma, entre outros). O senegalês, 26 anos, reconhece o traquejo adquirido nesses países, mas prefere vincar “o bom passo” que deu ao assinar – tal como Zié – pelos algarvios até 2025. “Quando acabou a liga, o meu agente falou-me do interesse do Portimonense e pude já confirmar tudo, sobretudo a nível de condições. Também conversei com o Sapara, que me disse o mesmo”, salienta Seck.

Lateral-esquerdo de raiz, o ex-Leixões não teme a concorrência e diz que vai “dar tudo” para convencer o treinador. “Amadureci no estrangeiro, conhecendo outras pessoas e muito futebol, pelo que quero marcar uma posição. Gosto muito de atacar, mas, antes de tudo, sou um defensor e isso é o mais importante”, garante Seck.

Também Zié tem o hábito de arriscar no ataque, mas, como ressalva, “depende do jogo, se é mais ofensivo ou se tenho de me preocupar mais em defender.” Sem esconder que sonha ser titular, sabe que Moufi já tem estatuto no clube e até na liga. “O míster é que vai decidir, até porque todos querem jogar. Em primeiro lugar, quero ter a sua confiança”, ressalva. Para a direita da defesa, além de Moufi e Zié, ainda há Pastor, depois de Diogo Rodrigues ter sido emprestado ao Covilhã.

“Tenho a vantagem de conhecer o campeonato”

Zié Ouattara Lateral, ex-V. Guimarães