IDEIAS
Previsibilidade
“Competições cada vez mais previsíveis e com escassa alternância no topo das tabelas. Há campeões crónicos. A Liga portuguesa é a que apresenta o fosso é maior entre os primeiros classificados e os restantes”.
Ameaças
“O aparecimento de novas provas de elite vai remeter Portugal à sua condição periférica. Mais jogos europeus e a eventual confirmação da Superliga europeia fragilizam a posição da Liga portuguesa”.
Receitas
“Portugal é o país mais dependente das transferências como gerador de cash-flow para a atividade. Participação da estrutura acionista é importante em quase todos os países”.
Tempo útil
“Estudos divulgados nas últimas épocas colocam a Liga na cauda do tempo útil de jogo (média de 57.09 minutos por jogo)”.
Público
“Não existe uma reflexão profunda sobre o problema das baixas assistências nos estádios em Portugal. Doze clubes têm médias de menos de 4.000 adeptos por jogo”.
Horários e dias de jogos
“Marcação das jornadas altamente condicionada pelo detentor dos direitos televisivos. 129 dos 306 jogos da I Liga começaram depois das 20h00 (42,1%).
Globalidade
“O processo de centralização dos direitos televisivos só pode acrescentar valor máximo se for enquadrado dentro de um conceito global. Deve contemplar um caderno de encargos em áreas como: estádios, relvados, restantes infraestruturas’”.
Carga fiscal
“Carga fiscal determina uma enorme perda de competitividade do futebol profissional comparativamente com os restantes campeonatos de topo, fazendo disparar os custos dos clubes”.