“Foi uma corrida perfeita para nós”
VENCEDORES António Carvalho destacou a estratégia dos rivais que fez a seleção e agradeceu aos colegas terem-lhe dado o triunfo
Foi uma celebração a três, na etapa e nas entrevistas. António Carvalho falou da “vitória especial”, Frederico Figueiredo da “boa tática” e Mauricio Moreira da “alegria enorme” e da decisão “na estrada”.
CARLOS FLÓRIDO
“Vencer na Senhora da ●●● Graça é muito especial, bisar ainda mais. Tínhamos uma tática planeada – e agradeço a estes dois meninos e a toda a equipa – para eu tentar ganhar. Por aí se vê a união da equipa. Os meus colegas diziam que, pelo trabalho que tenho feito, merecia esta recompensa”, contou António
Carvalho no alto do Monte Farinha, com Figueiredo e Moreira a ouvirem, destacando ainda que “quando o Tavira acelerou no Barreiro, a corrida proporcionou-se assim, foi perfeito”. O multifacetado corredor de São Paio de Oleiros festejou o terceiro triunfo na Volta, 16.º da carreira, e hoje vai procurar figurar pela primeira vez no pódio final, tirando o terceiro lugar a Luís Fernandes. “Já lhe ganhei quatro minutos em contrarrelógio, mas não há provas iguais”, recordou.
Figueiredolembrouostriunfos da equipa nas três chegadas em alto e admitiu que “sete segundos se calhar não é o suficiente para vencer a Volta”, dizendo não estar “preocupado” por hoje perder a amarela para o colega. “O que interessa é a equipa vencer”, lembrou, admitindo que não atacou na Graça por respeito ao uruguaio. “O Mauricio passou uma fase complicada, mas tentámos que ele chegasse ao alto connosco. É o mais forte candidato a vencer a Volta”, terminou.
Quanto ao Moreira, reconheceu que fez a subida “a sofrer bastante”, tendo “dores no joelho”. Para hoje, foi claro: “Do fundo do coração, é-me igual quem ganha. Eles esperarem por mim já foi uma alegria enorme”.
“Estamos no nível do ano passado e temos sempre as portas abertas para o controlo vir a nossa casa”
António Carvalho