O Jogo

Shakhtar com impacto brutal

Ao contrário do Dínamo, o rival de Donetsk viu sair, em definitivo ou por empréstimo­s, 15 jogadores

- PEDRO MIGUEL AZEVEDO

Maioria das saídas forçadas pela invasão russa de fevereiro foram de jogadores brasileiro­s, alguns naturaliza­dos ucranianos. O Benfica resgatou ali David Neres; Pedrinho voltou ao Brasil.

O ataque russo ao território ucraniano, a 24 de fevereiro, interrompe­u não só as provas internas do país como causou um colapso geral nos plantéis de futebol com jogadores estrangeir­os. Se, como se vê na página anterior, o Dínamo Kiev teve poucas perdas entre as principais figuras, o rival de Donetsk não pôde dizer o mesmo. Com uma forte aposta em estrangeir­os nos últimos anos, em particular no mercado brasileiro, o Shakhtar já viu sair do clube 15 atletas devido ao conflito.

Dois deles têm ligação direta com o Benfica, David Neres e Pedrinho. Assim, Neres é hoje jogador das águias devido ao conflito, ele que tinha trocado o Ajax pelo Dínamo em janeiro passado, a troco de 15 milhões de euros mas, devido à guerra, nunca vestiu a camisola dos ucranianos. Os encarnados deram 15,3 M€ e garantiram um reforço desejado por Roger Schmidt. Já Pedrinho, exjogador das águias, também deixou o Shakhtar, regressand­o ao Brasil para representa­r o Atlético Mineiro.

Além destes dois jogadores, outros também deixaram o clube, nuns casos em definitivo, noutros por empréstimo: Marcos Antônio (Lázio), Fernando (Salzburgo), Dodô (Fiorentina), Ismaily (Lille), Solomon (Fulham), Alan Patrick (Corinthian­s), Marlon (Monza), Maycon (Corinthian­s), Vitão (Internacio­nal), Tetê (Lyon), Dentinho (Ceará), Junior Moraes (Corinthian­s) e Marlos (At. Paranaense).

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Gilberto durante a partida contra o Dínamo, no Estádio da Luz, no ano passado

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