O Jogo

Golo com festejo à título nacional

Rui Costa e alguns fãs exultaram no relvado. João Mário e Gonçalo Ramos falham Famalicão

- FREDERICO BÁRTOLO

Os adeptos do Benfica estavam frustrados com a atuação de Fábio Veríssimo, não entendendo o vermelho a Gonçalo Ramos, e até desconfiar­am que fosse mesmo assinalado o penálti a favor no último lance do jogo. Tudo isto alimentou o turbilhão que se viria a desenrolar quando João Mário converteu o penálti, fazendo o seu quarto golo seguido na época. O médio correu para os adeptos e a Luz quase veio abaixo, num festejo que parecia de título nacional.

Houve quem saltasse as barreiras para festejar com os jogadores do Benfica. Nesse momento, João Mário despiu a camisola e viu amarelo, o segundo da partida depois de ter protestado, aos gritos, com Fábio Veríssimo numa falta a meio-campo. Essa falta de lucidez do internacio­nal português aumentou as baixas para Famalicão, já que Gonçalo Ramos tinha visto dois amarelos: um por falta a meio-campo, outro por simulação na área, mesmo tendo sido tocado.

No final, Rui Costa, presidente do Benfica, foi ao relvado festejar com os jogadores, abraçando efusivamen­te João Mário. Já o dirigente Lourenço Coelho segurou Luisão na hora dos festejos, brasileiro que depois se acalmou e foi buscar os jogadores, evitando celeumas com adversário­s, tristes pelo desaire ao cair do pano, ou árbitros.

Diga-se que o jogo teve uma primeira parte quente: os jogadores do Benfica protestara­m com as perdas de tempo dos adversário­s e João Mário até ignorou o desportivi­smo de devolver uma bola enviada para fora por lesão. O médio, quente, reclamou com Bruno Wilson, que sairia mesmo lesionado. Fábio Veríssimo evitou, nesse momento, conflitos entre jogadores.

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Encarnados explodiram com o golo da vitória

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