Diogo continua em alta velocidade
Treinado por Alberto Silva, referência na modalidade, Ribeiro fez esta madrugada a final dos 50 livres
Meras 15 horas depois de ●●● se ter sagrado campeão do mundo dos 100 mariposa, a primeira medalha portuguesa num Mundial em piscina olímpica, Diogo Ribeiro voltou, ontem, a mostrar por que motivo está em Lima, no Peru, ao realizar a melhor marca das eliminatórias dos 50 mariposa, 23,12s, tempo apenas batido pelos 23,07s com que venceu o bronze no Europeu de Roma, ocorrido há três semanas, e que o perfila como um sério candidato a mais uma medalha neste Mundial.
Esta madrugada, já depois do fecho desta edição, disputou a final dos 50 livres, onde era favorito à vitória, que, a ter surgido, indicia como cada vez mais provável que, em Lima, se escreva a mais notável página da história da natação portuguesa.
É que nas outras duas provas que ainda disputará – 100 livres e 50 mariposa – é claro favorito às medalhas (nos 100 livres “apenas” à prata porquanto o novo recordista do mundo, o romeno David Popovici, não deverá dar qualquer hipótese a toda a concorrência) mas, na mariposa, o triunfo é algo mais do que um mero sonho.
O ex-nadador da União de Coimbra, hoje comandado pelo conceituadíssimo Alberto Silva, treinador da Federação Portuguesa de Natação que foi responsável por atletas de elite brasileira como César Cielo e Thiago Pereira no CAR do Jamor – e que o Benfica aproveitou, contratando-o para defender as cores do clube nas provas nacionais –, parece não conhecer limites, seja na ambição – foi
desnorteante ouvi-lo dizer “nem estou na minha melhor forma”, depois do bronze no Europeu – seja nas suas capacidades. De Lima poderá (deverá) sair com quatro medalhas. A questão começa a ser quantas serão as de ouro.