Portugal quer a Finalíssima
Seleção Nacional, campeã mundial e bicampeã europeia, defronta Espanha por troféu intercontinental
Jorge Braz diz que para continuar no patamar em que está, Portugal tem que “manter tudo o que de bom fez e acrescentar-lhe algo mais” frente a um adversário magoado nos últimos duelos ibéricos.
A tão querida rivalidade ●●● ibérica de que o hóquei em patins é exemplo está também a ser seguida pelo futsal. Hoje, às 20h45, Portugal tem mais uma final com Espanha, desta vez na nova prova da UEFA e da CONMEBOL, a Finalíssima, que junta os melhores da Europa com os melhores da Copa América. As duas seleções ibéricas procuram inscrever o nome na primeira edição da competição que decorre em Buenos Aires, Argentina. “Este jogo vai ter muito de gestão emocional, de perceber a sequência que o jogo vai ter. Certamente, Espanha terá os seus momentos, nós teremos os nossos. Será uma final muito equilibrada, de certeza”, analisou Jorge Braz, selecionador nacional, na véspera de nova final frente a um adversário que “quererá certamente inverter o que tem acontecido nas últimas vezes”. O técnico campeão mundial e bicampeão europeu quer “manter tudo o que de bom temos e acrescentar-lhe algo mais”, já que, defende, “se queremos mais e ambicionamos mais títulos, no nosso processo também temos de ter sempre algo mais”.
De um Portugal-Espanha não se espera menos do que “uma final extremamente competitiva”, diz Jorge Braz, frisando que “Espanha nunca deixou de ser Espanha” e alertando para a qualidade das seleções em prova, que são “do top mundial”. “Nós atingimos esse patamar, mas estas equipas nunca deixaram de ter qualidade”, reforçou sobre o adversário desta tarde. Mas para vencer novo troféu “temos de ser Portugal”. “Ganhámos a oportunidade de voltar a estar numa final e queremos esse título”, atirou, taxativo, o técnico nacional.
“Estas equipas, como Espanha, nunca deixaram de ter qualidade” Jorge Braz Selecionador nacional