O Jogo

“Queriam que Portugal saísse”

Revoltado pelo trabalho do árbitro argentino, o médio atira-se a Facundo Tello e à FIFA

- MANUEL CASACA

Internacio­nal português não compreende a escolha de um árbitro argentino para apitar o jogo de ontem quando a seleção do país das Pampas continua em competição neste Mundial.

Bruno Fernandes não compreende a escolha do argentino Facundo Tello para arbitrar o jogo de ontem, sobretudo porque a seleção do país das Pampas ainda está em competição. “Se vão ou não dar o título à Argentina [como Pepe sugeriu], isso não sei, mas que queriam que Portugal saísse neste momento, isso queriam. Vou dizer o que tenho a dizer, eles que se f... depois. Tenho de dizer que é muito estranho termos um árbitro a apitarnos de um país [Argentina] que ainda tem a sua seleção em competição e não temos árbitro portuguese­s no Mundial. No mínimo, é estranho. Há árbitros que apitam a Liga dos Campeões, portanto, têm nível para estar aqui, e estes árbitros não apitam na Liga dos Campeões. Não estão habituados a este tipo de jogos e a este andamento. Claramente inclinaram o campo”, criticou o médio, que reclamou uma grande penalidade na primeira parte. “Eu estava só com o guarda-redes, podia rematar à baliza e nunca na vida me deixava cair.”

Bruno Fernandes prosseguiu nas críticas. “Já sabíamos que tipo de árbitro iríamos encontrar. Deu dois minutos de descontos na primeira parte e depois oito. Nesta segunda parte, o jogo esteve parado,

no mínimo, entre 15 a 20 minutos. Mas desde o jogo com a Coreia do Sul já sabíamos para o que vínhamos. Tínhamos de resolver o jogo nos 90 minutos porque sabíamos que iríamos jogar muito mais do

que apenas contra Marrocos”, disparou o médio, triste até por sentir que a seleção portuguesa tinha valor para ir a “pontos mais altos e a momentos de decisão mais importante­s.”

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Bruno Fernandes foi muito duro com a arbitragem

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