Distinta lista de espera
Outros craques marcantes relegados para o banco
Rafa, Uribe e Zaidu ilustram dificuldade de fazer parte do onze, mesmo quando o míster são milhares de leitores. E que só votam em quem acaba o ano a jogar por cá.
Ainda que num âmbito ●●● diferente, a eleição dos leitores de O JOGO para a equipa ideal de 2022 reflete alguns dramas com que os treinadores se debatem de cada vez que fazem as suas escolhas para uma partida. Nomeadamente, a necessidade de deixarem de fora do onze elementos do plantel com qualidade para jogar. Aqui, isso também sucedeu em determinadas posições onde o “titular” acabou por não ser “indiscutível”. Ou, se preferirmos, onde o nível dos candidatos é mais aproximado.
Casos como os de Diogo Costa, Porro, Pepe ou Otávio - para nem mencionar Taremi - não ofereceram muitas dúvidas. Outras posições houve, porém, em que a coisa foi mais renhida. Como no ataque, em que Rafa, uma das figuras do Benfica de Schmidt, deu luta ao colega de equipa Gonçalo Ramos, que possivelmente beneficiou do “hattrick” à Suíça no Mundial para a balança cair para o seu lado.
Na esquerda da linha avançada também se assistiu a uma disputa interessante entre dois alas que têm sido decisivos nas respetivas equipas e que somam ambos dez golos esta época - Ricardo Horta, melhor marcador de sempre do Braga, acabou por bater o portista Galeno quase em cima da meta.
Zaidu e Uribe foram outros a ficar à porta do onze, como a revelação do Benfica António Silva, cuja juventude permite esperar mais um ano. Se por cá continuar, porque esta eleição destina-se apenas aqueles que acabam o ano civil a jogar em Portugal.