“Motiva-me estar nos melhores” TAREMI
EXCLUSIVO Eleito Jogador do Ano pelos leitores de O JOGO, o iraniano elege a conquista do título na Luz como um dos pontos altos de 2022, que fechou como o segundo jogador mais influente da Europa, com 50 participações em golo
Um 2022 de sonho já está no álbum de memórias, pelo que Taremi olha para o novo ano com vontade de fazer, no mínimo, igual. Na hora de falar em mérito, distribui os louros por todos, dos colegas ao staff.
Cinquenta participações
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diretas em golos - Só Mbappé (57) fez mais na Europa -, três troféus conquistados e a presença no Mundial fizeram de 2022 um “ano fantástico” para Taremi. Em entrevista exclusiva a O JOGO, no âmbito da eleição de Jogador do Ano para os nossos leitores, o dianteiro do FC Porto vira baterias para 2023, sem esquecer momentos como a presença no Catar e a conquista do título na Luz. Sobre o futuro, mostra-se sereno.
Terminou um 2022 de sonho com um “hat-trick”. Foi o melhor ano da carreira?
—Em primeiro lugar, obrigado por esta distinção. Foi, de facto, um ano fantástico na minha carreira. Tem sido incrível. Agora quero manter este nível, para poder repetir em 2023.
Qual foi o melhor momento?
—Felizmente, foi um ano repleto de grandes momentos. Pude disputar o Mundial, fui campeão com o FC Porto no
Estádio da Luz, a casa do Benfica, que é o nosso rival… Eu e a equipa tivemos muitos bons momentos, conquistámos três troféus, que é sempre algo impressionante.
Qual o peso dos seus companheiros de equipa nesta distinção?
—Quero agradecer a quem votou em mim, aos leitores do jornal O JOGO, e, quanto à pergunta, não tenho dúvidas: deve-se à equipa, a cem por cento. Aos que jogaram mais, aos que jogaram menos, à equipa técnica, ao staff… No fundo, a todo o clube. Quando ganhas, muitas vezes o segredo está nos detalhes e todos nós nos esforçámos muito pelas vitórias que alcançámos e para que o FC Porto fosse o melhor clube em 2022. Foi o que aconteceu.
Como disse, foram três troféus conquistados e a ida ao Mundial. O que resta para fazer em 2023?
—É uma questão difícil. Dou sempre o melhor que tenho, isso é o que posso garantir. Mas vamos ver o que é possível fazer na Liga dos Campeões. A nossa equipa tem muita qualidade e sinto que podemos fazer algo positivo. Vamos ver o que acontece. É muito difícil, já se sabe, a competição é muito dura, mas vamos fazer o melhor que sabemos. Vamos tentar, como fazemos sempre, e ver o que dá.
Os registos que apresenta a nível de golos e assistências colocam-no a par de nomes como Mbappé e Lewandowski. O que é que isso o faz sentir?
—Sinto gratidão, acima de tudo. É muito bom saber que estou ao lado de alguns dos melhores jogadores da atualidade e é algo que me dá imensa motivação para o futuro, não só para 2023, mas também para 2024 e por aí fora.
O sonho de chegar ao bicampeonato ainda está de pé, apesar da desvantagem para o líder Benfica?
—Sim, sem dúvida. Ainda faltam 20 jornadas até ao final do campeonato… O mais importante é aquilo que nós fazemos no FC Porto. E isso passa por darmos o melhor que temos para vencer cada jogo. Vamos esperar para ver o que as outras equipas fazem, mas o mais importante, como disse, é que colocamos tudo o que temos em cada jogo, sempre com a vitória no pensamento. Ainda tem dois anos de contrato com o FC Porto. O que lhe falta fazer e vencer? —As coisas estão a correr bem e quero continuar assim. Vamos ver o que acontece.
“Foi, de facto, um ano fantástico na minha carreira. Tem sido incrível. Agora quero manter este nível para poder repetir em 2023”
“Dou sempre o melhor que tenho, isso é o que posso garantir”
“Futuro? As coisas estão a correr bem e quero continuar assim. Vamos ver o que acontece”
“Vamos ver o que é possível fazer na Liga dos Campeões. A nossa equipa tem muita qualidade e sinto que podemos fazer algo positivo”