O Jogo

VARANDAS ALCANÇA RECORDE

TÍTULOS Ao terminar o seu quarto ano civil completo, o atual presidente tem um registo de troféus que nunca tinha sido conseguido

- RODRIGO CORTEZ

A Taça da Liga conquistad­a no ano que agora terminou juntou-se a cinco sucessos nos três anos civis anteriores. E o leão entra em 2023 a lutar com Arouca, FC Porto e Académico de Viseu por mais um êxito.

2022 chegou ao fim com o Sporting resignado a uma única conquista e logo no primeiro mês do ano: foi a 29 de janeiro que os leões festejaram a quarta Taça da Liga da sua história, numa final ganha ao Benfica por 2-1. Depois disso foram só deceções, com onze meses de seca até à entrada deste novo ano de 2023, mas o presidente do clube, Frederico Varandas, pode sempre socorrer-se de um registo para amenizar a desilusão. É que, contas feitas, são já seis os troféus oficiais conquistad­os pela equipa principal desde que assumiu o “barco” em setembro de 2018. Falamos de seis êxitos em quatro anos civis (e mais três meses e meio), o que nunca tinha acontecido na história leonina.

O atual presidente festejou por duas vezes logo no seu primeiro ano civil completo (2019), quando a equipa liderada pelo neerlandês Marcel Keizer ergueu a Taça da Liga e a Taça de Portugal. Em 2020 a equipa ficou em branco, mas Rúben Amorim restituiu-lhe a saborosa euforia dos triunfos, com os quatro troféus conquistad­os em 2021 e 2022.

O antigo treinador do Braga começou em 2020 com os triunfos na Taça da Liga e na Taça de Portugal, iniciando uma senda vitoriosa que prosseguiu em 2021 com três vitórias: ao bis na Taça da Liga, sucedeu-se o fim do jejum de títulos no campeonato nacional (que durava desde 2002) e, mais tarde, a Supertaça.

Amorim, por sua vez, entra também na história pelo facto de ter ganho quatro troféus em dois anos civis, mas neste caso ao igualar Paulo Bento, que tinha feito algo de semelhante em 2007 (dois troféus) e 2008 (outros dois). O desempate pode ser feito “aos pontos” a favor do atual líder, uma vez que Bento venceu duas taças e duas supertaças, enquanto Amorim alcançou o troféu mais desejado, o de campeão nacional.

Por outro lado, no que a anos civis diz respeito, registe-se outro recorde igualado por Rúben, mais precisamen­te o de ter ganho três troféus em 2021. Laszlo Boloni tinha-o conseguido em 2002 (campeonato, taça e supertaça) e, antes disso, em 1982, foram três os troféus, mas através de dois treinadore­s diferentes: Malcolm Alisson ganhou o campeonato e a taça, enquanto, já em dezembro, foi António Oliveira a conquistar a Supertaça Cândido de Oliveira, em final perante o Braga.

Em 2023, os leões já foram afastados da Taça de Portugal, mas entram no ano com a possibilid­ade de oferecer o sétimo troféu ao presidente Frederico Varandas, uma Taça da Liga, ao estarem presentes na final four de Leiria com Arouca (que defrontam nas meias-finais, já dia 24), FC Porto e Académico de Viseu. A final entre os dois semifinali­stas vencedores realizase a 28 deste mês.

“Há quatro anos não prometemos títulos. Prometemos um caminho, um rumo. E sabíamos que íamos ter dificuldad­es”

“Acreditámo­s no que fazíamos, o que levou à recuperaçã­o do clube em todas as vertentes”

“Recuperámo­s na vertente desportiva, financeira, nas infraestru­turas e valorizaçã­o da marca Sporting”

“Houve uma recuperaçã­o do orgulho de sentir Sporting”

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