O Jogo

“Do mau ao extraordin­ário”

No final do encontro, Artur Jorge, treinador do Braga, mostrou-se feliz pelo resultado, apesar de reconhecer uma má entrada. Do lado do Vitória, Moreno não escondeu a desilusão

- MIGUEL LAEZZA FILIPA MESQUITA

“Ao intervalo a mensagem foi de confiança, de acreditar”

“Um Braga de uma alma tremenda”. Foi desta forma que Artur Jorge elogiou a reação da equipa a uma desvantage­m de dois golos. Já Moreno frisou que neste tipo de jogos há erros “que se pagam caro”.

“O mérito vai para todos os jogadores por terem lutado em busca do resultado” Artur Jorge Treinador do Braga

No rescaldo ao triunfo no dérbi minhoto e consequent­e passagem aos quartos de final da Taça de Portugal, Artur Jorge, treinador do Braga, salientou que a equipa passou “do mau ao extraordin­ário”, que esteve muito diferente do habitual nos primeiros 20 minutos, “com pouca intensidad­e, pouca velocidade, a perder muitos duelos e a errar muitos passes”, e que a mensagem ao intervalo, quando estava em desvantage­m por dois golos, foi “de confiança, de acreditar e, acima de tudo, de fazer mais do que tinha sido feito na primeira

“Verificou-se um conjunto de erros, que se pagaram caro”

“Tivemos mais qualidade de jogo e mais oportunida­des do que o Braga”

Moreno Teixeira Treinador do V. Guimarães

parte”. O técnico dos arsenalist­as também fez questão de realçar que não ficou surpreendi­do pela forma como o Vitória de Guimarães se apresentou, ontem, no Municipal de Braga, “bem fechado atrás e com jogadores rápidos na frente para tentar transições”, frisando que teve de ser “um Braga com uma alma tremenda” para dar a volta ao contexto da história no segundo tempo. Artur Jorge aproveitou ainda para destacar que os guerreiros do Minho foram felizes e atribuiu “mérito” aos jogadores por terem lutado “em busca do resultado”, terminando com uma palavra de agradecime­nto aos adeptos: “É fantástico ver esta comunhão, eles empurraram-nos para a vitória”.

Do lado do Vitória, o treinador Moreno Teixeira não escondeu a “frustração e desilusão” pela derrota sofrida na Pedreira, que ditou o afastament­o da prova. “Verificous­e um conjunto de erros, que se pagaram caro. Tivemos oportunida­des que poderiam ter resolvido o jogo se tivéssemos sido mais eficazes”, começou por analisar o técnico, que partilhou ainda um sentimento de injustiça. “Tivemos mais qualidade de jogo e mais oportunida­des do que o Braga. Este é o caminho: há que trabalhar e motivar. Sinto que as coisas se resolvem em grupo, mas não podemos cometer erros destes a este nível”, lembrou novamente o timoneiro dos conquistad­ores.

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Anderson Oliveira, do Vitória, e Bruno Rodrigues, do Braga, deixaram tudo no campo

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