Maria Martins chegou ao topo
Contratada pela belga Fenix-Deceuninck, será a primeira portuguesa no World Tour
O ciclismo feminino português, em franca expansão, vai ter este ano seis corredoras em equipas continentais, todas espanholas, e uma no World Tour. Mais uma vez, Tata indica o caminho.
CARLOS FLÓRIDO
Maria Martins vai ser uma das 19 ciclistas da FenixDeceuninck, equipa feminina belga que subiu este ano ao World Tour e está ligada à Alpecin-Deceuninck, a formação de Mathieu van der Poel. É mais um passo histórico da ribatejana de 23 anos, a primeira a ganhar medalhas em Mundiais e Europeus de pista – já tem 13 no palmarés, destacando-se duas de bronze em Mundiais de seniores – e também a subir ao pódio em corridas internacionais de estrada. Na roda de Tata, como é conhecida, haverá mais seis portuguesas em equipas continentais espanholas, também todas muito jovens.
“Revejo-me na mentalidade e estrutura da equipa e estou grata por fazer parte de uma entidade que apoia os meus obejtivos, tanto na estrada como na pista”, disse Tata Martins, citada pelos belgas, e “ansiosa por um novo capítulo” depois de ter cumprido três épocas na britânica Le Col. Sendo uma sprinter nas provas de estrada, ficou no top-10 em sete corridas nos últimos dois anos, destacando-se o título nacional de estrada em 2021 e terceiros lugares em clássicas na Bélgica e França.
Com a também olímpica
Raquel Queirós, vencedora da primeira Volta a Portugal Feminina, dedicada ao BTT, na esteira de Tata destacamse Vera Vilaça e Daniela Campos, as mais experientes do sexteto que assinou por equipas espanholas e que terá quatro jovens saídas dos juniores, mas alguma prometendo imenso, como Mariana Líbano.
“Revejo-me na mentalidade da equipa, que me apoia na estrada e na pista” Maria Martins Fenix-Deceuninck