“Vamos atacar com mais gente”
O avançado do Chelsea acredita que a Seleção vai jogar de forma diferente com Martínez
Na equipa das Quinas, o dianteiro reencontra Anthony Barry, seu adjunto também em Inglaterra. “É uma excelente pessoa, vai fazer bom trabalho e ajudar-nos a melhorar”, contou.
João Félix foi ontem o porta-voz da Seleção Nacional, que prepara a receção de amanhã ao Liechtenstein, em Alvalade, o primeiro jogo da fase de qualificação para o Euro’2024. Este encontro também vai marcar a estreia no comando da equipa das Quinas de Roberto Martinez, um treinador que pode trazer uma outra mentalidade, segundo o avançado do Chelsea. “Já explicou algumas ideias para estes dois jogos, as dinâmicas ofensivas e as relações entre alas e avançados. Agora, se é mais ofensiva ou defensivo, vai depender do tipo de jogos e dos adversários que apanharmos. Mas acho que vamos atacar com mais gente, ser mais pressionantes e controlar mais o jogo”, vincou, elogiando o passado do novo selecionador luso: “Sabemos que fez grande trabalho com a Bélgica, colocou-a como número um do mundo durante muito tempo. Isso é significado de que fez um excelente trabalho. Não ganhou nada, mas com as grandes seleções que há na Europa é complicado.”
Focado apenas nos compromissos de Portugal, o dianteiro evitou falar da ida para Inglaterra, embora esteja a “gostar da experiência” e tenha dito que “a adaptação foi boa”. Curiosamente na mudança para o contexto de Seleção, encontra novamente Anthony Barry, adjunto do Chelsea e também de Roberto Martinez. “É meu treinador e no clube está mais encarregue pelas bolas paradas. Aqui será mais adjunto, ainda não percebi bem. É uma excelente pessoa, vai fazer bom trabalho e ajudar-nos a melhorar”, garantiu.
Depois de enfrentar o Liechtenstein, a equipa portuguesa joga domingo no Luxemburgo. Em teoria, estes são os adversários mais fracos do Grupo J, onde também estão Bósnia, Eslováquia e Islândia. Porém, João Félix é cauteloso e lembrou o que aconteceu no Campeonato do Mundo. “Toda a gente pensava que podíamos passar com Marrocos e não passámos. As seleções dão tudo, jogam como se fossem finais. Vão acabar por ser jogos complicados”, alertou o avançado do Chelsea.
“Roberto Martínez colocou a Bélgica como número um do mundo”
João Félix Avançado do Chelsea