CONTA DIVIDIDA NA FINALIZAÇÃO
A equipa de Paulo Alves, que tem o melhor registo ofensivo da competição, reparte os golos por 16 jogadores
Excetuando o autogolo na deslocação a Viseu (1-3), os outros 50 golos são divididos por três defesas, seis médios, quatro alas e três pontas-de-lança. André Luís é o melhor marcador, com nove.
O Moreirense lidera a II Liga, com 59 pontos, e uma invulgar vantagem de 13 e 14 para os segundo e terceiro classificados, o Estrela da Amadora e Farense, respetivamente. A esta proeza, a equipa de Paulo Alves junta, ainda, o marco de defesa menos batida, com 22 golos sofridos, e, sobretudo, o ataque mais concretizador na prova, com 51 remates certeiros. Neste último indicador, os cónegos contam com mais onze do que o Farense e Benfica B, ambos com 40. Mas, apesar da avalancha ofensiva, a verdade é que o golo obtido por André Luís contra o Nacional, na última jornada, colocou o ponta-de-lança apenas na marca das nove finalizações, igualando Paulinho (Estrela da Amadora, mas atualmente ao serviço do Viborg), Michel (Oliveirense) e Jardel (Feirense), estando muito distante dos 20 golos de André Clóvis (Académico
de Viseu) e dos 14 de Nenê (Vilafranquense).
A explicação mais simples reside no facto de o Moreirense ter muitos marcadores de golos, uma espécie de envolvência ofensiva que permite a chegada de muitas unidades à zona de finalização. Exceção ao autogolo de Bandeira (Ac. Viseu), os restantes 50 golos dos minhotos foram obtidos por 16 atletas: David Bruno
(um) Luís Rocha (um) e Hugo Gomes (três), todos defesas; Fábio Pacheco (um), Sori Mané (um), Alanzinho (dois), Franco (três), Ofori (três) e Pedro Aparício (quatro), no capítulo dos médios; Kodisang (oito), Walterson (quatro), Madson (três) e João Camacho (três), enquanto alas; André Luís (nove), Platiny (três) e Petkov (um), como pontasde-lança.
Os cónegos têm 51 golos em 25 jogos, o que dá uma média de 2,04 por partida