“NA BALIZA É PRECISO UMA DOSE DE LOUCURA”
Guilherme vive um grande momento e, com a permanência garantida, quer chegar ao play-off do título. Meter a cara no caminho da bola não é para todos
O brasileiro chegou ao clube de Santarém na temporada passada, de modo a cumprir o sonho de atuar no Velho Continente, contudo, as saudades da família apertam, principalmente de pescar com o avô.
A última jornada da Liga Placard trouxe sorrisos para o Ferreira do Zêzere, clube que carimbou a presença na próxima edição da Liga Placard, ao vencer, por 3-2, o Fundão. A jogar mais tempo do que nunca, Guilherme Oliveira, guarda-redes de 22 anos, tem sido peça basilar no emblema ferreirense e dá conta de uma temporada de de grande aprendizagem. “Tem sido uma época de muito trabalho e dedicação, mas também de alegria. Conseguimos alcançar a nossa grande meta, a permanência, e agora vamos desfrutar e pensar nos lugares de play-off ”, aponta o brasileiro, participante em 17 jogos e autor de dois golos.
Guilherme veste a camisola do Ferreira do Zêzere desde a temporada passada e não esconde a O JOGO que deixar a família e os amigos para perseguir o sonho de jogar futsal no Velho Continente foi custoso. “Desde criança que sonhava na Europa. Queria muito ajudar
a minha família e quando recebi a proposta fiquei radiante. A qualidade de vida é perfeita, porém, custa-me ficar longe da minha família. Tenho saudades de pescar com o meu avô”, conta.
“Ando louco, tão louco, louco por ti”. É parte de uma canção,maspoderiaperfeitamente ser um verso sobre a relação entre os guarda-redes e as balizas. Todo o guarda-redes tem
uma pitada de loucura é um chavão velho, mas Guilherme Oliveira não consegue discordar. “A maior parte dos guardaredes tem de ter essa dose de loucura para meter a cara e o corpo onde os outros não metem. A verdade é essa. Uma das minhas características mais fortes é essa raça na baliza. Não penso muito”, admite o brasileiro que quer intrometer-se na luta pelo play-off.