Qualificação servida num cálice de Porto
Garantido o apuramento para os quartos de final da WSE Champions, segue-se a luta pela liderança do grupo, na última ronda, em Itália
Viana do Castelo já pode juntar o nome do FC Porto no cartaz da final a oito da Liga dos Campeões, marcada para o início de maio (dias 4 a 7). Benfica, Sporting e Barcelona também asseguraram o apuramento por antecipação, o Trissino fê-lo igualmente ontem e vai discutir na última jornada o primeiro lugar do Grupo B com os portistas – Valongo, Barcelos e Oliveirense podem passar nesse dia 13 de abril.
Num Dragão Arena com menos de metade da lotação, a menção honrosa vai para uma dupla italiana de árbitros que, pura e simplesmente, apitou o que havia a apitar e interrompeu o que havia a interromper.
Arranque forte dos comandados de Ricardo Ares, que pela terceira vez contou com os seis estrangeiros do plantel – nas provas internas o limite é de cinco –, e golo de Gonçalves Alves aos 6 minutos, oferecendo, volvidos dois minutos, a Carlo Di Benedetto a marcação, com êxito, do livre direto. O terceiro nasceu da chamada geometria sintética estudada nos treinos, cabendo a Roc Pujadas a finalização da bela jogada coletiva.
A confortável vantagem e a inspiração do guarda-redes Xavi
Malián permitiam encarar a segunda parte com a confiança em alta e o 4-0 (Reinaldo García, 31’ ) autorizava uma ainda mais fértil rodagem de um plantel que o Noia considera ser um transatlântico. O bis de García (35’ ) pedia o sonoro “Só mais um!”, mas o dragão tem outros compromissos importantes a curto prazo e seguiuse a infelicidade de o tento do Noia ser um autogolo de Pujadas. Depois, o guardião catalão ainda defendeu um penálti (Alves) ao cair do pano de um jogo muito interessante.
“Foi mais uma exibição sólida, temos trabalhado bem e estamos no caminho certo, sendo eficazes e defendendo bem” Ricardo Ares Treinador do FC Porto