O Jogo

Ferragudo quer criar raízes na Liga

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“Vem aí um desafio exigente”, considera José Calabote, treinador das seniores femininas da Associação Cultural e Desportiva (ACD) de Ferragudo e coordenado­r de todo o basquetebo­l, aludindo à subida ao principal escalão da modalidade. “Quando fui convidado para assumir o projeto, a ideia era subir à Liga em três anos. Subimos logo do CN2 para o CN1, na época seguinte não subimos, mas solidificá­mos o processo, e agora, com muito trabalho e a dedicação das jogadoras e staff, conseguimo­s”, diz o técnico, que já somou seis títulos e outras promoções na sua carreira.

Ligado ao sucesso da ACD está a autarquia, prossegue Calabote, porque tem “influencia­do muito o desenvolvi­mento desportivo do concelho”, mas agora, atingido este patamar, “é importante sentir que vêm aí coisas novas e que este passo que estamos a dar tem de ser sólido e para criar raízes”. A presença na Liga é algo inédito numa equipa lagoense e na próxima temporada, perante os “grandes” da modalidade, o treinador considera que “o objetivo passa pelo apuramento para os play-offs, porque, se jogarmos para não descer, as coisas não correrão bem e acabamos mesmo por cair”, garante Calabote. “A ambição é essa, depois logo se vê”, acrescenta, dizendo que no contexto feminino os “cincos” do Benfica, GDESSA do Barreiro, Sportiva da Ilha Terceira e Esgueira são as principais referência­s.

Sendo difícil fazer captação no pequeno concelho de Lagoa, o treinador criou uma Academia, que funciona na Nave de Ferragudo e atrai atletas de fora, o que ajuda muito na obtenção de boas performanc­es e resultados, com reflexo direto na equipa de seniores femininos.

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