Mil milhões esperam Messi
Al Hilal ofereceu ao astro argentino o dobro do que o Al Nassr está a pagar a Cristiano Ronaldo
Parece definitivamente posta de parte a possibilidade de renovação com o PSG, mas a Pulga, prestes a fazer 36 anos, prefere esperar pelo fim da temporada para decidir onde vai jogar em 2023/24.
Mil milhões de euros. Não, não há engano: é esse o valor que o Al Hilal ofereceu a Messi para ter o astro argentino no seu plantel nas próximas duas temporadas, de acordo com o jornal francês “L’Équipe”, dobrando assim o que Cristiano Ronaldo recebe atualmente por ano no Al Nassr - e que faz do CR7 já o futebolista mais bem pago do planeta.
Valores incríveis para a realidade europeia, mas perfeitamente ao alcance dos grandes clubes sauditas, como explicou à “RTL” o politólogo Pascal Boniface, também presidente do Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas. “Para os sauditas, não é grande coisa. Têm reservas de dinheiro devido ao aumento do preço do petróleo e sentam-se em pilhas de dinheiro ao qual nem sabem o que fazer. Podiam empilhar material militar, mas comprar o Messi dá mais mediatismo e, em última instância, é mais lucrativo”, explica, considerando ainda que o governo saudita está a “apostar no futebol para limpar a imagem” do país.
O contrato de Messi com o PSG termina no fim de junho e as negociações para a renovação arrastam-se há meses, tudo indicando que a relação ficou irremediavelmente danificada com a viagem não autorizada da Pulga precisamente à Arábia Saudita, para fins comerciais - Messi, que faz 36 anos em junho, já é embaixador do turismo saudita, função pela qual recebe anualmente 22,5 M€.
O “L’Équipe” salienta, ainda assim (e em consonância com as palavras do pai do jogador), que nenhuma decisão está tomada, preferindo o jogador esperar pelo fim da temporada para analisar todas as possibilidades e aí sim, tomar uma decisão final.
“Para os sauditas, não é grande coisa. Eles sentam-se em pilhas de dinheiro ao qual nem sabem o que fazer”
Pascal Boniface Politólogo francês