O Jogo

“Se descermos, não prometo a subida”

Paulo Meneses foi ontem reeleito para o quinto mandato na presidênci­a do clube e aponta caminhos para o futuro, do modelo de gestão às mudanças no futebol

- ARMINDO CALÇÃO

Com o Paços de Ferreira numa luta titânica contra a despromoçã­o, o dirigente diz que a nova Direção tem coragem para enfrentar todos os cenários e também reconhece erros na construção do plantel.

Reeleito na presidênci­a do Paços de Ferreira, sem listas concorrent­es, Paulo Meneses considera que o facto de isso acontecer se deve ao ato eleitoral “ocorrer num período errado”, defendendo que devia realizar-se “em fevereiro ou março”, permitindo, assim, que os candidatos “tenham tempo para definir as melhores estratégia­s”. Nesse sentido, advoga “uma alteração urgente aos estatutos”.

Ainda sem certezas quanto à descida ou permanênci­a do Paços, Meneses aponta caminhos para o futuro, como fizera, na véspera, numa sessãodees­clarecimen­to.“Compete aos sócios aprovar o novo modelo de gestão, que pode passar por manter a SDUQ ou transformá-la em SAD, mas sempre com a parte maioritári­a na mão dos sócios”, lembrando que o novo regime jurídico das SAD, em apreciação na Assembleia da República, “pode conseguir outras formas de financiame­nto”. Sobre as medidas imediatas, o presidente revelou a O JOGO o que pretende mudar: “A escolha de jogadores tem de ser feita com critérios mais apertados, já que nesta época contratámo­s jogadores de qualidade, mas longe de saberem a realidade do futebol português e do clube. Não posso prometer que, se descermos, para o ano subimos; nem que se nos mantivermo­s este ano, não desceremos no seguinte. Estamos com coragem para enfrentar todos os cenários e o nosso scouting já está a trabalhar em novas contrataçõ­es, já que no final da época vai sair muita gente.”

“A escolha de jogadores terá critérios mais apertados”

Paulo Meneses Presidente do P. Ferreira

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Presidente do Paços de Ferreira defende que as eleições se realizam “no período errado”

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