O Jogo

Ânimos exaltados após a reviravolt­a

Elementos dos dois bancos trocaram galhardete­s e gesto de Sérgio Conceição destacou-se

- FRANCISCO SEBE

Com os mais de 35 mil adeptos presentes nas bancadas em estado de ebulição com o golo de Namaso, as tensões escalaram fora das quatro linhas. Durante os festejos, Sérgio Conceição correu na direção do banco do Casa Pia, mas foi travado pelo quarto árbitro, Hélder Carvalho, com quem ainda trocou algumas palavras. Aí, destacou-se um gesto do treinador do FC Porto, que bateu com as costas de uma mão na palma da outra. Assim que soou o apito final de Manuel Oliveira, Conceição travou um “bate-boca” com Vasco Matos, adjunto do Casa Pia, que teve de ser acalmado por outros elementos casapianos e não só, enquanto o técnico era encaminhad­o para o túnel de acesso aos balneários. Com os ânimos mais serenos, Sérgio voltou ao relvado e deu um abraço ao homólogo Filipe Martins. Após o encontro, os dois atribuíram os momentos mais quentes ao caráter apaixonado inerente ao futebol. “Dentro de um campo de futebol, os batimentos cardíacos e a nossa tensão é exacerbada e é normal que se cometam excessos. Ambos tiveram culpa, todos se excederam”, detalhou Filipe Martins. Conceição, por sua vez, deixou um reparo. “À mínima coisa, à mínima palavra, como já aconteceu com o Vítor Bruno ou o engenheiro Luís Gonçalves, levantar-se do banco ou dizer alguma coisa é amarelo ou expulsão. Isso não aconteceu com o Casa Pia. Não sei se é certo ou errado, mas devia ser para todos da mesma forma”, afirmou. Refira-se que a equipa do FC Porto voltou para a segunda parte com um atraso consideráv­el – Manuel Oliveira falou mesmo com Pepe – e a equipa técnica azul e branca sentouse no banco já quando a bola se encontrava a rolar.

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Luís Gonçalves no meio da confusão no final

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