CREME CATALÃO
ESPANHA Exibição de luxo no dérbi da cidade condal selou o título de campeão nacional do Barcelona, o 27.º em 92 edições do campeonato
P85 71 69 62 57 52 48 47 47 47 46 44 39 37 36 35 35 34 31 19
Estádio Cornellà El Prat, em Barcelona
Árbitro: Ricardo Bengoetxea
ESPANHOL Pacheco; Oscar Gil, Montes, Sergi Gómez (Puado INT), Cabrera e Olivan (Koleosho 84’); Melamed (Exposito 90’+2’), Darder e Denis Suárez (Calero INT); Braithwaite (Pedrosa 55’) e Joselu
Treinador: Luis García
BARCELONA Ter Stegen; Koundé, Araujo (Jordi Alba 63’), Christensen (Marcos Alonso 64’) e Alejandro Baldé; Pedri (Kessié 89’), Busquets e Frenkie de Jong; Raphinha (Dembélé 62’), Lewandowski e Gavi (Ansu Fati 74’)
Treinador: Xavi Hernández
Golos: Lewandowski (11’), Baldé (20’), Lewandowski (40’) Koundé (53’), Puado (73’) e Joselu (90’+2’)
Cartões amarelos: Koundé (2’), Gavi (39’), Darder (39’) e Jordi Alba (82’)
Vermelhos: nada a assinalar
Foi com uma ótima exibição e um resultado bem recheado (4-2), no dérbi frente ao Espanhol, que o Barcelona fechou, logo à primeira oportunidade, as contas no que diz respeito ao título de campeão espanhol.
Com quatro jornadas por realizar e 12 pontos em disputa, a equipa catalã tem 14 de avanço sobre o Real Madrid, pelo que já não pode ser agarrada na liderança.
Trata-se da 27.º conquista blaugrana na principal prova interna, o que a deixa, historicamente, a oito dos merengues. É também o fim de três anos de jejum, retomando o domínio do início da década (ver quadro ao lado).
Após anos de sucessivos problemas financeiros, culminados numa época marcada pelo “caso Negreira”, que ainda pode ter consequências negativas para o clube, o atual presidente, Joan Laporta, promete o início de uma nova era. “Salvámos o clube economicamente e devolvemos a alegria ao barcelonismo. Queremos que este seja o primeiro título de uma era esplendorosa”, disse o líder, prometendo “uma equipa ainda mais competitiva” para a próxima época.
Isto após um jogo que teve forte participação de um “canterano”, Alejandro Baldé, decisivo nos dois primeiros golos. No primeiro, logo aos 11’, convidou Lewandowski a um remate fácil; no segundo (aos 20’) foi ele próprio a converter o segundo a passe de Pedri que foi só encostar. Era a sua estreia a marcar na equipa culé,
11
o que também aconteceu com Koundé na segunda metade, já depois de Lewandowski ter bisado. E o polaco passou ontem a ser o primeiro deste século a marcar mais de 30 golos (em todas as provas) na época de estreia pelo clube, o que já não acontecia desde Ronaldo Nazário, em 1996/97
Mas o homem da noite era mesmo Xavi Hernández, o treinador de 43 anos que chegou a meio da época passada e que se estreou a ganhar no clube do coração, onde se formou e atuou durante 17 épocas de sénior. Na história do clube fica também, a partir de ontem, por ser o sexto a ser campeão como jogador e como treinador, depois de Luis Enrique, Pep Guardiola, Carles Rexach, Johan Cruyff e Josep Samidier.
“Fechámos a liga com um jogo fantástico. É um título muito importante para a estabilidade deste projeto”, comentou Xavi.
ESPANHOL BARCELONA
2 4
ÚLTIMOS DEZ CAMPEÕES
BARCELONA Real Madrid Atlético Madrid Real Madrid Barcelona Barcelona Real Madrid Barcelona Barcelona Atlético Madrid
Neste século, o Barcelona leva vantagem de 11-8 sobre o Real Madrid quanto a títulos, sendo este o primeiro sem Messi. No total, porém, os merengues ainda vencem por 35-27.