“Um trajeto feliz na Seleção Nacional”
O crescimento no Crystal Palace, a queda para a 3ª Divisão e o sonho da Premier League. Depois da China chegou o Lille, com posição cimentada pelo ponto alto que foi o título europeu por Portugal.
●●●O reconhecimento maior da carreira chegou já numa fase tardia, tornando-se internacional aos 31 anos, a tempo de colecionar 50 jogos pela SeleçãoA, conquistando o Europeu em 2016 e a Liga das Nações em 2018, ao alinhar ao lado dos campeões europeus e, logo depois, apanhando a transição para aquela que é considerada a mais brilhante geração do futebol português.
Inglaterra mudou a sua carreira. Como foi esse caminho até chegar à Premier League e tudo o que surgiu com essa explosão?
—Fiz três épocas fenomenais no Crystal Palace, cresci muito como defesa, aprendendo imenso com Neil Warnock comoéoout rolado do futebol, mais físico, mais agressivo, bem como o lado mental. Adorei o relacionamento com os adeptos e toda a gente. Fui vendido ao Southampton, que estava na 3ª Divisão, por problemas financeiros. Foi uma decisão incrivelmente difícil, porque a ambição era jogar na Premier League, mas acabou por ser muito acertada porque subimos em dois anos consecutivos. Ficou um amor enorme pelo clube. Nunca esquecerei, foram anos muito felizes, sempre com sucesso, ocorrendo a primeira chamada à Seleção quando estava a caminho dos 32 anos.
Como encarou esse momento?
—Foi algo importantíssimo para mim, ficou o orgulho pelo que fiz, por tudo o que foi ganho, por estar presente em momentos tão marcantes. Foi um trajeto feliz na Seleção. Seguiu-se uma passagem atribulada pelo West Ham, onde aprendi muita coisa, e três meses na China, que foi uma experiência fantástica. Deuse o regresso à Europa pelas portas do Lille e por intermédio do Luís Campos. Agradeço imenso esta oportunidade, estes cinco anos correspondem a um período espetacular da minha carreira, um sucesso fantástico com o título francês e outra história de amor.
“Agradeço a oportunidade que tive de voltar à Europa através do Lille e por intermédio de Luís Campos”