Portugal procura terceiro título em terras húngaras
Equipa de Filipe Ramos inicia hoje a participação na 20.ª edição da prova continental e pela frente terá a Alemanha, que derrotou em fevereiro, no Torneio do Algarve
Antes da partida para o Campeonato da Europa, os jovens jogadores portugueses estiveram reunidos com o selecionador Roberto Martínez, que deixou palavras de apoio e deu um incentivo extra.
A Seleção Nacional sub17 inicia, hoje, a participação na 20.ª edição do Campeonato da Europa de futebol da categoria, que se realiza na Hungria. Inserido no Grupo C, juntamente com França, Alemanha e Escócia, Portugal dará o pontapé de saída diante dos germânicos (19 horas, Canal 11 e RTP 2).
Na antevisão ao duelo, que se disputará no Nagyerdei Stadion, na cidade de Debrecen, o selecionador Filipe Ramos realçou a importância de começar o torneio com um triunfo. “Estamos bem, confiantes e preparados. É muito importante entrarmos a vencer e vamos dar tudo dentro de campo para conquistar a vitória. Somos uma equipa que não sofre muitos golos, mas também conhecemos o poderio ofensivo da Alemanha. Vai haver alguns momentos sem bola, em que vamos ter de sofrer e jogar com o bloco baixo. No entanto, queremos aproveitar as nossas características para vencermos. Temos de dignificar ao máximo o símbolo de Portugal”, afirmou.
Já o capitão Gonçalo Ribeiro, guarda-redes do FC Porto, destacou a união do grupo de trabalho e apontou os pontos fortes do adversário. “Tivemos dois anos de trabalho e formámos um grupo muito unido e forte. Neste estágio de preparação, trabalhámos bem todos os dias. Termos ganho à Alemanha num passado recente [referência à vitória, por 2-1, a 10 de fevereiro, no Torneio Internacional do Algarve] dá-nos confiança, mas o importante é este jogo. Eles são fortes no ataque, no aspeto físico e nos duelos aéreos, por isso temos de estar atentos às segundas bolas. Quanto a nós, jogamos bem com a bola no chão e esse será um ponto a nosso favor”, projetou o guarda-redes.
Portugal vai à procura de repetir os êxitos de 2003, em solo luso, e 2016, no Azerbaijão, sabendo que, para seguir para os quartos-de-final, terá de terminar num dos dois primeiros lugares do agrupamento.