Legado mais ou menos Real
Guardiola admite que lhe falta ganhar a prova pelos citizens e procura vingar a época passada
Muitos consideram-na a final antecipada desta edição da Liga dos Campeões: uma semana depois do 1-1 registado no Santiago Bernabéu, Manchester City e Real Madrid defrontam-se hoje em Inglaterra para definir o segundo finalista da prova mais importante de clubes. De um lado, a equipa quase unanimemente apontada como a que melhor futebol praticou na Europa em 2022/23; do outro, o vencedor crónico da maior competição continental de clubes, que ainda na época passada protagonizou uma reviravolta épica precisamente frente a este adversário, nesta mesma fase, para acabar por conquistar a prova pela 14.ª vez.
A “pressão” pesa mais em PepGu ardi ola. O técnico catalão bem se esforça por desvalorizaraquestão ... mas ao mesmo tempo vai assumindo que lhe falta, de facto, conquistar a Champions pelos citizens. “Não somos estúpidos, sabemos quão importante é este jogo. Talvez seja o mais importante desde que estou cá. Mas o meu legado aqui já é excecional, uma história do outro mundo! As pessoas vão recordar que marcámos muitos golos, que nos marcaram poucos e que ganhámos muitos títulos. Mas ganhámos todos os títulos exceto este, é claro que o queremos”, salientou, admitindo que a sua equipa costuma jogar melhor em casa – onde soma esta época 26 vitórias em 28 jogos.
Nos merengues, reina a tranquilidade. Carlo Ancelotti, vencedor de quatro Champions em cinco finais disputadas (duas no Milan e duas no Real), assumiu acreditar na presença na final, embora pedindo “concentração total, coragem e personalidade” aos jogadores. E ainda deixou uma garantia igualmente tranquilizadora para as hostes madrilenas: “Não penso no desempate por penáltis. Queremos ganhar o jogo antes disso.”