TIRA-TEIMAS RESOLVIDO PELA VIA DA PACIÊNCIA
HÓQUEI EM PATINS FC Porto estava a perder ao intervalo, mas, demolidor na segunda parte, deixou o rival à beira de ataque de nervos
Écomumagregadode1410, ao cabo de três jogos frente à Oliveirense, que o FC Porto se torna no último apurado para as meias-finais do playoff do Campeonato Placard e e tem visita marcada ao Benfica já no próximo sábado. Um apuramento que, dissecada a única eliminatória que teve tira-teimas, assenta bem aos orientados por Ricardo Ares, principalmente pelo modo como lidaram com a desvantagem ao intervalo, antes de assinarem uma grande exibição na segunda parte.
Um bloco defensivo bem estruturado foi o ponto de partida dos protegidos de Paulo Pereira para contra-ataques cirúrgicos, que resultaram duas vezes em golo e mais algumas esbarraram na qualidade de Xavi Malián. Tomás Pereira fez o primeiro aos 3’ e Lucas Martínez o segundo aos 21’, tendo Rafa disparado um míssil pelo meio. Os primeiros 10’ do segundo tempo estenderam o equilíbrio, as faltas eram muito reduzidas (cinco para cada lado), os lances de bola parada não beneficiavam ninguém e coube aos portistas meter ordem num jogo que estava acorrer de feição a um adversário que, em vez do bloco, montou uma parede defensiva, piscando o olho ao mínimo erro contrário. Gonçalo Alves empatou de penálti a 12’ do fim e daí em diante só deu azul e branco. Carlo Di Benedetto “perdeu” a paciência, acabando com êxito uma jogada de insistência, aos 46’. No último minuto, a Oliveirense retirou o guarda-redes em busca do prolongamento, mas um ressalto de bola caiu no stique de Gonçalo Alves, que a acariciou e disparou, a mais de trinta metros, para uma baliza pela primeira vez desguarnecida.
“Tivemos a calma necessária nos momentos certos e já só pensamos vencer o Benfica”
Ricardo Ares Treinador do FC Porto
“O FC Porto foi muito intenso, sempre ao ataque na segunda parte e a nossa equipa ficou nervosa” Frederico Mascarenhas Treinador adjunto da Oliveirense