“Ninguém ficou para trás”
Maga, lateral-direito que esta época esteve ausente quatro meses - por lesão -, explica como foi possível superar contratempos. O grupo esteve sempre unido e imune às críticas
Acompanhado por Manu, o lateral, que soma 28 jogos, esteve ontem numa escola de Briteiros, São Salvador. Os cerca de 100 alunos ficaram eufóricos com a oferta de bilhetes para a receção ao Gil Vicente.
Maga e Manu Silva visitaram ontem a Escola EB de Igreja Briteiros. Os dois jogadores encantaram cerca de 100 alunos que os receberam entusiasticamente em mais uma iniciativa do clube para reforçar o espírito vitoriano. Maga, que esta época esteve ausente quatro meses devido a uma operação à clavícula direita, discordou que os “altos e baixos” do Vitória tenham sido motivados por excesso de juventude. “Acho que não teve a ver com a idade dos jogadores. Tivemos alguns contratempos, com lesões que afetaram. Lembro-me, por exemplo, de estarem sete jogadores no posto médico. A equipa fraquejou um pouco, mas demos a volta e uma excelente resposta, sempre como grupo, sempre pelo Vitória”,considerou,explicando como foi possível superar os contratempos que surgiram ao longo da época: “Este percurso deve-se à força de um grupo em que ninguém ficou para trás, todos lutaram por todos. Sabíamos que íamos ter sucesso mantendo a união como grupo.”
Lembrando que “a concretização do objetivo não está ainda finalizada”, Maga não escondeu o desejo de terminar o
campeonato no quinto lugar, o qual foi reconquistado na jornada anterior após a vitória em Vila do Conde, contra o Rio Ave, e a derrota do Arouca, no Estoril. “Esta última vitória fez-nos alcançar um objetivo, que era continuar nas competições europeias, mas queremos ganhar o próximo jogo para garantir o quinto lugar”, assumiu, fazendo um apelo aos adeptos para ter domingo, na receção ao Gil Vicente, “a maior assistência da época.” A melhor casa foi conseguida na 29.ª jornada, diante do Sporting, jogo presenciado por
21893 espectadores.
Depois de garantir que as críticas “não afetaram o grupo, nem entraram no balneário”, por todos saberem a qualidade que têm, “individual e coletivamente”, o lateral, que tem uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros, admitiu que “toda a gente tem o sonho de jogar em grandes ligas”, como a Premier Legue. “Mas, nesta altura, estou focado apenas no Vitória e tenho a ambição de marcar pela primeira vez em casa, com os nossos adeptos”, rematou.
“Os comentários não afetaram o grupo, nem entraram no balneário. Sabemos a qualidade que temos”
Maga