O Jogo

“É UM GRUPO FANTÁST

A lateral do Länk Vilaverden­se, de 19 anos, assume a O JOGO que atravessa o melhor momento da carreira a jogadora está a tirar o curso de Técnica Especialis­ta de Exercício Físico

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A internacio­nal jovem portuguesa mudou-se esta época para Vila Verde, onde tem evoluído e crescido como nunca, somando dois golos e outras tantas assistênci­as em 22 jogos.

JOÃO FERNANDO VIEIRA

Em Vila Verde há uma ●●● jogadora que tem dado nas vistas pela sua consistênc­ia e qualidade. Gabi Gonçalves, atacante de 19 anos que esta temporada foi adaptada a lateral, está em alta ao serviço do Länk Vilaverden­se. Sentese a atravessar o melhor momento da ainda curta e promissora carreira, iniciada como sénior quando tinha apenas 15 anos, ao serviço do Gil Vicente.

O início da sua história no futebol é curioso. A sua tia inscreveu-a num clube sem os seus pais saberem…

—É verdade, o futebol surgiu na minha vida de uma forma natural. Eu jogava na escola, nos intervalos, com os rapazes e certo dia uma auxiliar falou com os meus pais para me inscrevere­m num torneio interescol­ar. Eles aceitaram e nesse mesmo torneio recebi o prémio de melhor jogadora. A minha tia viu e inscreveu-me no futebol federado sem os meus pais saberem. A partir daí, só queria a bola.

Mas os seus pais apoiaram essa decisão ou estavam reticentes?

—No primeiro ano, os meus pais diziam que futebol era para meninos e não para meninas, mas nunca me proibiram de jogar. Como eles repararam que gostava mesmo do que fazia e estava a ser bemsucedid­a, começaram aos poucos a acompanhar-me. Viam que recebia elogios de treinadore­s de outras equipa e a partir daí acompanhar­amme sempre. Hoje, estão comigo em todo o lado.

Ao longo da sua carreira, já passou pelo Bragafut, Bragalona, Gil Vicente, Braga, Varzim e Länk Vilaverden­se. Sendo a Gabriela natural de Braga, representa­r o clube da sua terra teve um sabor especial?

—A minha passagem pelo Braga foi positiva. O primeiro ano exigiu muito de mim e trabalhava­paraconseg­uircorresp­onder aos objetivos da equipa técnica e da equipa. No segundo ano, não houve competiçõe­s devido à pandemia. Nesse mesmo ano, fizemos um torneio em que ficámos em primeiro lugar e acabei por ser a melhor marcadora.

Qual foi o clube que a marcou mais?

—O clube que mais me marcou foi o Gil Vicente, uma vez que eu integrava a equipa sénior e tinha só 15 anos. A equipa integrou-me muito bem! Foi um desafio para mim, mas consegui concluílo com êxito.

Esta temporada mudou-se para Vila Verde, onde tem dado nas vistas pelas boas e consistent­es exibições. Encontrou no Länk Vilaverden­se a sua zona de conforto?

—Aceitei a proposta do Länk pois vi que era um clube com condições para disputar os primeiros lugares das competiçõe­s e por saber que ia exigir mais de mim. Ia fazer-me crescer e teria de trabalhar o triplo para conquistar o meu lugar.

Atravessa o melhor momento da carreira? —Sinto que tem sido a minha melhor época e cresci bastante. Só foi possível porque a equipa se destacou. O sucesso de uma jogadora não é apenas dela. Se a equipa alcançar o sucesso e obtiver uma evolução constante, a atleta também se destaca. Foi o que aconteceu. Por isso, em parte, a minha evolução só foi positiva devido ao coletivo, às minhas colegas de equipa que me ajudaram muito e à equipa técnica por ter apostado em mim. Sinto que correspond­o aos objetivos do treinador, que aplicados em jogo

“Sinto que esta tem sido a minha melhor época, também devido à equipa”

“Encontrei aqui o melhor grupo de sempre desde que jogo futebol”

Gabi Gonçalves Lateral do Länk Vilaverden­se

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