O Jogo

Federação não pode negar documentos

Tribunal exige transparên­cia nos contratos celebrados pelo organismo. Polémica sobre benefícios fiscais de Fernando Santos

- PEDRO CADIMA

Processo movido pelo Expresso remonta ao final de 2022, relacionad­o com recusa da FPF em partilhar documentos relacionad­os com transparên­cia fiscal nos contratos com Fernando Santos e empresas.

O Tribunal Administra­tivo ●●● e Fiscal de Sintra tomou a decisão de obrigar a FPF a revelar todos os contratos celebrados com Fernando Santos, os membros da direção e empresas nos quais os dirigentes estejam envolvidos. A notícia tem natural ponto de partida no Expresso, já que foi o jornal responsáve­l por este processo, vendo negado acesso a documentos sobre benefícios fiscais e apoios do Estado. Nesta deliberaçã­o, o juiz assegurou que a FPF está obrigada a ser transparen­te na sua gestão, atribuindo ao jornal “toda a legitimida­de” nas suas intenções. Segundo o despacho, entidades com estatuto de utilidade pública, que recebem subsídios do Estado e “gozam de um generoso catálogo de benefícios fiscais”, não podem incorrer em “procedimen­tos de gestão opacos ou pouco transparen­tes”. Assim redigiu o juiz Pereira Coelho, do Tribunal Administra­tivo e Fiscal de Sintra. Deliberaçã­o esta que obriga a FPF a divulgar todos os contratos de trabalho celebrados ao longo do mandato de Fernando

Gomes, numa menção mais específica sobre os que envolvem Fernando Santos e empresas terceiras. Esta sentença entra em concordânc­ia

com a anterior, emitida em fevereiro pela Comissão de Acesso aos Dados Administra­tivos (CADA), do qual a FPF recorreu.

Tribunal Administra­tivo de Sintra foi ao encontro da sentença emitida pela Comissão de Acesso aos Dados Administra­tivos

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Fernando Santos e Fernando Gomes: contrato ainda faz correr tinta

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