ACROBACIA DE YUSUPHA ADIA FESTA BRACARENSE
TRAVÃO Braga esteve a ganhar, num momento de infelicidade de Reggie Cannon, mas gambiano empatou e impediu que os minhotos garantissem ontem o regresso à Liga dos Campeões
Artur Jorge mexeu na equipa com uma tripla alteração e teve sucesso, mas Petit respondeu com uma aposta forte e colheu os frutos com o golo de Yusupha, que fez o último jogo no Bessa.
O Braga esteve a escassos ●●● minutos de garantir, ontem, o apuramento para a Liga dos Campeões, mas um pontapé acrobático de Yusupha, aos 90’+3’, impediu a festa bracarense no Estádio do Bessa, adiando tudo para hoje, dependendo do resultado do Sporting, ou para a última jornada, em casa, frente ao despromovido Paços de Ferreira.
A tarefa do Braga começou logo com uma contrariedade antes do início do encontro. Sem Borja, lesionado, Sequeira preparava-se para ser titular, mas teve um problema físico no aquecimento e foi substituído por Joe Mendes, lateral-direito de raiz. Esta foi uma das novidades no onze arsenalista; a outra foi a aposta em Pizzi no lugar de Racic. Isto frente a um Boavista que também não contou com Gorré, igualmente devido a lesão.
Na primeira parte, as duas equipas encaixaram-se e foram muitos os duelos a meiocampo, bolas perdidas e poucas oportunidades junto das duas balizas. Mesmo assim, a partida estava interessante.
Após o intervalo, o jogo começou mais partido. Artur Jorge percebeu isso e fez uma tripla alteração, aos 55 minutos, com as apostas em Álvaro Djaló, Racic e Serdar. A entrada deste último para o eixo defensivo originou a passagem de Niakaté para lateral-esquerdo.
As alterações do treinador do Braga surtiram efeito, tendo Racic e Álvaro Djaló participado diretamente no golo inaugural, marcado por Reggie Cannon na própria baliza.
O Boavista não baixou os braços e Petit apostou tudo no ataque com as entradas de dois pontas-de-lança muito jovens, Martim Tavares e Tiago Machado, este ainda júnior. Os dois juntaram-se a Yusupha, enquanto à esquerda era o japonês Masaki quem criava perigo. E foi já ao cair do pano que o ponta-de-lança gambiano marcou, num pontapé acrobático, no dia em que fez o último jogo no Estádio do Bessa como jogador do Boavista.