O Jogo

ACROBACIA DE YUSUPHA ADIA FESTA BRACARENSE

TRAVÃO Braga esteve a ganhar, num momento de infelicida­de de Reggie Cannon, mas gambiano empatou e impediu que os minhotos garantisse­m ontem o regresso à Liga dos Campeões

- MANUEL CASACA

Artur Jorge mexeu na equipa com uma tripla alteração e teve sucesso, mas Petit respondeu com uma aposta forte e colheu os frutos com o golo de Yusupha, que fez o último jogo no Bessa.

O Braga esteve a escassos ●●● minutos de garantir, ontem, o apuramento para a Liga dos Campeões, mas um pontapé acrobático de Yusupha, aos 90’+3’, impediu a festa bracarense no Estádio do Bessa, adiando tudo para hoje, dependendo do resultado do Sporting, ou para a última jornada, em casa, frente ao despromovi­do Paços de Ferreira.

A tarefa do Braga começou logo com uma contraried­ade antes do início do encontro. Sem Borja, lesionado, Sequeira preparava-se para ser titular, mas teve um problema físico no aqueciment­o e foi substituíd­o por Joe Mendes, lateral-direito de raiz. Esta foi uma das novidades no onze arsenalist­a; a outra foi a aposta em Pizzi no lugar de Racic. Isto frente a um Boavista que também não contou com Gorré, igualmente devido a lesão.

Na primeira parte, as duas equipas encaixaram-se e foram muitos os duelos a meiocampo, bolas perdidas e poucas oportunida­des junto das duas balizas. Mesmo assim, a partida estava interessan­te.

Após o intervalo, o jogo começou mais partido. Artur Jorge percebeu isso e fez uma tripla alteração, aos 55 minutos, com as apostas em Álvaro Djaló, Racic e Serdar. A entrada deste último para o eixo defensivo originou a passagem de Niakaté para lateral-esquerdo.

As alterações do treinador do Braga surtiram efeito, tendo Racic e Álvaro Djaló participad­o diretament­e no golo inaugural, marcado por Reggie Cannon na própria baliza.

O Boavista não baixou os braços e Petit apostou tudo no ataque com as entradas de dois pontas-de-lança muito jovens, Martim Tavares e Tiago Machado, este ainda júnior. Os dois juntaram-se a Yusupha, enquanto à esquerda era o japonês Masaki quem criava perigo. E foi já ao cair do pano que o ponta-de-lança gambiano marcou, num pontapé acrobático, no dia em que fez o último jogo no Estádio do Bessa como jogador do Boavista.

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Yusupha despediu-se dos adeptos do Boavista com um belo golo que impediu o Braga de garantir o terceiro lugar

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