EMPATE AO CAIR DO PANO
O resultado aceita-se pela determinação do Estoril, que acreditou sempre, e castiga o desperdício do Casa Pia, que, apesar de melhor, teve uma eficácia medíocre
Uma chuva de golos na parte final do jogo, dois deles já em tempo de compensação, determinou o desfecho. O Casa Pia só marcou de penálti, o Estoril saiu-se bem no contra-ataque.
O empate entre Casa Pia e Estoril premeia o querer e a determinaçãodoscanarinhos, quemesmoquandoestiveram por baixo no jogo acreditaram ser possível chegar ao golo, e penaliza a ineficácia do Casa Pia. Os gansos criaram várias
oportunidades de golo ao longo da partida, mas desperdiçaram muito. Justiça seja feita também a Pedro Silva, um dos responsáveis pelo nulo dos homensdoCasaPia.Comuma exibição isenta de erros, o guarda-redes do Estoril só foi batido nas duas grandes penalidades.
O Estoril até entrou melhor no jogo, dominando os primeiros 15 minutos, na construção e na recuperação de bolas, o que lhe permitiu uma maior lucidez na criação de espaços no meio campo contrário.
O Casa Pia conseguiu sacudir essa pressão inicial e passou a empurrar o Estoril para o seu reduto. Apostando nas alas, com Yuki Soma e Godwin em destaque, os gansos iam criando várias oportunidades, mas sem conseguir concretizar, o que fez com que o jogo fosse para o intervalo a zeros.
No reatar, o Casa Pia teve mais uma oportunidade de se adiantar no marcador, com Felippe Cardoso a falhar, após passe de Leonardo Lelo. Pouco depois, Soma voltou a testar os reflexos de Pedro Silva.
O Estoril não desanimou e foi-se libertando como podia do adversário, chegando mesmo ao golo, numa jogada coletiva, comTiago Santos a cruzar da direita para a área, onde apareceu Cassiano, que não desperdiçou.
O Casa Pia empatou na marcação de uma grande penalidade e ganhou vantagem da mesma forma, pouco depois, colocando, pela primeira vez, os gansos na frente. Mas, o jogo só acaba quando soa o apito final e o Estoril, já no último suspiro, empatou a partida, na sequênciadeumcabeceamento de Pedro Álvaro.