O Jogo

TRIPLETA NO PENSAMENTO

Mesmo recheado de suplentes, o Manchester City bateu o Chelsea (1-0). Houve festa, mas o foco está no que aí vem

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Pep Guardiola já assume: citizens precisam de vencer a Liga dos Campeões para ficar na história do futebol. Gundogan deixa o aviso: “Os meus braços estão prontos para levantar mais dois troféus”.

RODRIGO CORTEZ

Um dia depois de comemorar no sofá a conquista do nono título de campeão inglês da sua história, o plantel do Manchester City pôde celebrar com os seus adeptos. Houve festa rija após o triunfo(1-0)sobreoChel­sea,numa partida em que Pep Guardiola deu minutos às segundas linhas, fazendo descansar os principais obreiros do quinto título nas últimas seis épocas, mas sempre com o foco no que falta conquistar: a tão desejada tripleta.

“É um misto de saber que temos de celebrar com o nosso público, que merece, mas ao mesmo tempo manter-nos focados porque temos duas competiçõe­s para ganhar e, se desligarmo­scompletam­ente, depois é difícil voltar a ligar. Temos de manter a concentraç­ão nos jogos que faltam na Premier para estarmos preparados para ganhar a Taça e a Champions”, salientou Bernardo Silva após o apito final de uma partida em que nem saiu do banco, tal como Rúben Dias.

Guardiola junta-se aos cânticos para Bernardo

A viver um ano “fantástico”, tanto em termos desportivo­s como a nível pessoal (vai casar e ser pai), o camisola 20 dos citizens assumiu sentir-se “um sortudo” por ter sido contratado pelo clube no verão de 2017, mas voltou a deixar em aberto a possibilid­ade de mudar de ares na próxima época. “Agora é retribuir da melhor forma neste final de época, acabar da melhor maneira e depois logo vemos o que vai acontecer”, atirou, ele que foi um dos mais ovacionado­s pelos adeptos, com Guardiola a juntar-se aos cânticos que, a ele dirigidos, vinham das bancadas.

O técnico catalão tem tentado sistematic­amente desvaloriz­ar o facto de nunca ter conseguido vencer a Liga dos Campeões pelo Manchester City, mas agora já não foge à evidência: é mesmo um troféu essencial para “cimentar o legado” no clube. “Para mim parece injusto, mas temos de vencernaEu­ropaparase­rlembrados. É claro que, para o clube, sobe-se a outro nível, é preciso admiti-lo. Tem de se ven

cer a Liga dos Campeões para se ser considerad­a uma das melhores equipas, como o Manchester United do Roy Keane, ou o Liverpool no passado”, assumiu. Já para o capitão, não restam dúvidas. “Os meus braços estão prontos para levantar mais dois troféus”, disparou Gundogan.

João Félix salta da ficha em cima da hora para o início

Causou estranheza a saída de João Félix da ficha de jogo em cima do início da partida, mas, de acordo com a imprensa inglesa, o avançado não terá recuperado de problemas físicos que o apoquentav­am nos últimos dias.

Nos restantes jogos do dia, destaque para o Brighton, que pela primeira vez na história garantiu o apuramento para as competiçõe­s europeias após bater o Southampto­n (3-1).

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RÚBEN DIAS E BERNARDO SILVA NEM SEQUER FORAM ONTEM CHAMADOS A JOGO. SÓ MESMO PARA A FESTA

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